Como vencedora da primeira guerra dos navegadores a empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen conseguiu durante alguns anos obter praticamente a hegemonia da Internet com o seu navegador, o Microsoft Internet Explorer.
As consequências de tamanho sucesso não foram nada positivas, dentre elas: uma web insegura, não aderente a padrões e toda sorte de incompatibilidade para o conteúdo disponível. No último caso em especial, exatamente o oposto do objetivo original para a rede.
Felizmente no início do atual século um navegador de código fonte aberto e aderente a padrões, o Firefox da Fundação Mozilla, nos trouxe algum alento. Nos últimos tempore a base instalada do navegador da Fundação Mozilla vem crescendo de forma considerável.
Em seu rastro, a renovação do interesse por esse tipo de software culminou com lançamento de várias opções em navegadores para web e engines para a construção desse tipo de software. A maioria baseada em código fonte aberto e praticamente todos aderentes a padrões. Essa renovação trouxe um sopro de vida para a Internet e estimulou diretamente um conjunto de inovações tecnológicas que somadas proporcionaram a web colaborativa que utilizamos atualmente, também chamda por alguns de web 2.0.
Dentre as inovações mais recentes e promissoras podemos citar o HTML 5 e as máquinas virtuais JavaScript. Essa duas tecnologias tem potencial para promover algumas pequenas mais importantes revoluções na web.
Mas uma resposta dissimulada da Microsoft (mais uma) para tentar frear o avanço na adoção de tecnologias abertas não tardou e responde pelo nome de Silverlight.
Para o público leigo Silverlight não passa de uma alternativa da Microsoft ao Adobe Flash ou Adobe Flex para distribuição de conteúdo interativo e multimídia. Infelizmente a realidade não é exatamente essa.
Decisões de projeto para a mais recente versão do navegador da Microsoft, o Internet Explorer 8, mais especificamente no que diz respeito a ausência de uma máquina virtual JavaScript com a mesma qualidade e performance oferecida pela concorrência, parecem revelar que a Microsoft continua refratária a adoção de padrões para suas estratégias de Internet. E nesse caso em específico pretende posicionar o Silverlight como "máquina virtual universal" de sua estratégia de desenvolvimento para web. Uma máquina virtual próprietária e incompatível com todo o resto.
E agora depois de toda uma longa introdução, finalmente chegaremos ao ponto central desse post, a seguinte manchete:
Playboy libera arquivo com 53 anos de revistas de graça na web - IDGNow!
Só tem um detalhe, Silverlight é o requisito essencial para acesso ao conteúdo!
Com essa a Microsoft atinge em cheio um público que responde por um percentual siginificativo do tráfego da web. Nice move!
sábado, 21 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Mais vaporware da Microsoft. Se não dá pra desenvolver um novo, invente alguma coisa
Não passou nem 24h e a INFO se saiu com essa:
"A raposa que se cuide, pois a gazela da Microsoft vem aí" - Plantão Info
Repercutindo o mais recente vaporware da gigante. A intenção da Microsoft é justamente fabricar notícia para não sair da mídia.
Me fez lembrar da recente fanfarra em torno do tal Singularity.
Maurício Greco, Machadinho e cia, lá na redação da Info, tentaram a todo custo transformar algo que não passava de uma experimentação acadêmica, no "futuro e revolucionário" sistema operacional da Microsoft.
O que Singularity e Gazelle tem em comum é justamente o fato de que não são produtos em desenvolvimento, são apenas experimentações em torno de algumas idéias interessantes.
Enquanto isso Apple (Safari), Mozilla (Firefox) e Google (Chrome) seguem inovando ao lançar novas versões reais de seus excelentes navegadores, erodindo cada vez mais a fatia de mercado do já combalido Internet Explorer.
"A raposa que se cuide, pois a gazela da Microsoft vem aí" - Plantão Info
Repercutindo o mais recente vaporware da gigante. A intenção da Microsoft é justamente fabricar notícia para não sair da mídia.
Me fez lembrar da recente fanfarra em torno do tal Singularity.
Maurício Greco, Machadinho e cia, lá na redação da Info, tentaram a todo custo transformar algo que não passava de uma experimentação acadêmica, no "futuro e revolucionário" sistema operacional da Microsoft.
O que Singularity e Gazelle tem em comum é justamente o fato de que não são produtos em desenvolvimento, são apenas experimentações em torno de algumas idéias interessantes.
Enquanto isso Apple (Safari), Mozilla (Firefox) e Google (Chrome) seguem inovando ao lançar novas versões reais de seus excelentes navegadores, erodindo cada vez mais a fatia de mercado do já combalido Internet Explorer.
Windows 7 ou KDE 4?
Dois jornalistas da ZDNet Austrália vão às ruas equipados com um notebook executando o KDE 4 e coletam em vídeo as impressões das pessoas sobre "uma nova versão do Windows".
Resultado, ninguém parece notar não se tratar realmente do Windows. E ainda fazem elogios a "tal nova versão" e metem o malho no Vista.
Conforme comentado no post original, ao que eu ainda acrescentaria: será que aqui no Brasil, nossa afamada Info seria suficientemente descompromissada para realizar um teste semelhante?
Resultado, ninguém parece notar não se tratar realmente do Windows. E ainda fazem elogios a "tal nova versão" e metem o malho no Vista.
Conforme comentado no post original, ao que eu ainda acrescentaria: será que aqui no Brasil, nossa afamada Info seria suficientemente descompromissada para realizar um teste semelhante?
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