quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Ubuntu Open Week - Ask Mark

Esta ocorrendo desde a última segunda-feira (27/11), e se estendendo até o sábado (02/12), a Ubuntu Open Week.

Uma semana inteira dedica a dar boas vindas e fornecer muita informação para todos os interessados no Ubuntu.

A programação é composta de sessões on-line (servidor irc.freenode.net no canal #ubuntu-classroom) com membros e líderes da comunidade.

Os logs das sessões já realizadas podem ser lidos [aqui].

Se você tem algum interesse em Linux ou software livre de uma maneira geral e no Ubuntu de forma específica, recomendo no mínimo dar uma lida no log da sessão Ask-Mark. Essa sessão foi realizada na terça-feira (28/11) às 17h UTC com a participação do Mark Shuttleworth.

É informação de qualidade, fresquinha e direta da fonte. Imperdível.

E atenção, ainda há tempo para participar!

Devem prevalecer a coerência e a inteligência na disputa entre Google e o MPF-SP

Google oficializa canal com a PF para denúncia de crimes no Orkut
Objetivo é garantir que as autoridades brasileiras possam reportar com maior agilidade conteúdos criminosos na rede social.

Google diz que liminar desobriga entrega de dados do Orkut ao MPF
Google Brasil diz que liminar isenta empresa de prestar informações sobre comunidades criminosas na rede social, mas MPF contesta.

Fonte: IDG Now!

Novell resolve não mais apoiar o projeto Hula

A notícia saiu no Slashdot "Novell Dumps the Hula Project".

Concordo com o ótimo comentário do BR-Linux ("Novell descontinua seu apoio ao desenvolvimento de alternativa aberta ao MS Exchange") que diz:

"Mas a notícia é especialmente interessante porque foi a Novell que criou o projeto, incluindo a doação de código proprietário do projeto anterior NetMail.

Só que foi antes de ela bater a cabeça, aparentemente. Vale lembrar que a Novell encabeça hoje o desenvolvimento de outros projetos livres que buscam reimplementar ou ser uma alternativa a produtos da Microsoft."

Aviso aos mais precipitados: a promoção conjunta de final de ano da gigante, a oferta de MS Windows Vista+MS Office2007+MS Exchange 2007 anunciada logo após o pacto firmado com a Novell, não tem qualquer relação com a notícia título desse post, ok!? ;-)

Referências:

Removendo Linux e instalando pirata

Um ótimo e bem humorado artigo de Tiago Eugenio de Melo, recomendo.
Estava no trabalho quando um amigo me enviou um endereço de um site e me pediu para visitar. O endereço era sobre uma loja de informática e que também prestava serviços técnicos, durante 24 horas por dia, na cidade de Manaus. Até aí tudo bem. O que chamava atenção era o anúncio da página principal. "Remoção de Linux". Fiquei imaginando qual seria o usuário que iria pagar alguém apenas para remover o Linux do seu computador.

Leia [aqui].

Referência: Removendo Linux e instalando pirata - Notícias PSL-Brasil

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Piada do dia

Windows
V
írus Intrusões Spywares Trojans Addwares

"Finalmente um nome a altura"

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

O novo que vem do velho, o velho que cria o novo

Até ontem nos orgulhávamos de ser um país amigo do software livre. O mundo nos atirava confetes e reconhecia nossos avanços nessa área.

Mas será que continuamos a avançar? Será que já conseguimos ir além do estágio inicial dessa jornada? Será que nossos avanços são realmente concretos ou perenes? Será que já conseguimos avançar além do simples desejar ter, fazer ou poder? Convido todos a uma reflexão.

E que exemplo esse dos deputados franceses, hein!

Enquanto isso por aqui...

É parece mesmo que os povos do velho continente não cansam de dar sinais de quem está disposto a conduzir o mundo nessa jornada em direção a padrões livres e abertos, século XXI adentro.

Referência - Assembléia Nacional da França usará softwares de código aberto em PCs - IDG Now!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Uma possibilidade para a tecnologia fazer as pazes com o direito

Um bate-papo interessantíssimo com Ronaldo Lemos, diretor do Creative Commons no Brasil.

Creative Commons como uma das possibilidades para a tecnologia fazer as pazes com o direito, para estabelecer uma relação comercial direta entre o autor da obra e o seu público, como resposta aos anseios do consumidor que deseja portabilidade e a possibilidade de interação com o conteúdo que está adquirindo. Ainda, como empresas como Microsoft e Apple assumem uma postura contrária a inovação ao embalarem conteúdo digital em DRM e como a participação do Google é instigante e relevante para a definição da forma como consumiremos conteúdo daqui por diante.

Esses e outros assuntos são abordados neste podcast imperdível!

Para ouvir clique [aqui].

Referência: Podcast IDG Now!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

As intenções verdadeiras da Microsoft

Graças a uma entrevista recente de Bill Gates dada ao Cnet acho que obtive os elementos que ainda faltavam para formular minha teoria sobre as reais intenções da Microsoft em relação ao software livre.

Os objetivos da Microsoft, na minha modesta opinião, são os seguintes:

  1. Enfraquecer a relevância e influência ideológica do software livre (SL como movimento social) sobre os programadores e portanto sobre a forma como eles colaboram e licenciam o software produzido;

  2. A cisão do software livre, tal como existe hoje, em duas categorias distintas em um futuro próximo: o software grátis (que Gates compara com aquilo que a Microsoft oferece de ‘graça’ como o IE, ISS, etc) e o software open source comercial. Este segundo submetido as mesmas regras e amarras do software proprietário tradicional, com patentes de software e propriedade intelectual nos modelos convencionais. Aproveitando ainda a produtividade, eficiência e qualidade do código produzido de maneira colaborativa.


Simples assim! Ou seja, uma volta ao começo.

Essa estratégia começa lá pelos idos dos anos 1990 e vai sendo aperfeiçoada com o passar do tempo até os dias atuais.

Ela passa pela negação inicial da relevância do software livre, pelo FUD descarado da campanha “Get the Facts” e “evolui” para as iniciativas recentes de aproximação amistosa com a comunidade através de eventos, do laboratório de interoperabilidade, da colaboração em projetos, dentre outras, até o pacto recentemente firmado com a Novell.

Dito isso eu ainda me pergunto, qual será o próximo passo? Seriam esses objetivos factíveis?

E olha que eu não estou usando guarda-chuvas nem soltando foguetes. ;-)

Referência: Gates on Vista, Linux and more - Cnet

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Pensamento do dia

"Teríamos mais privacidade se todos fossem iletrados, mas não se pode realmente chamar isso de privacidade. Isso é ignorância"

(Bruce Sterling)

Bastante apropriado nesses tempos em que vemos nossa privacidade ameaçada pelo projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

Viva, viva! Sou um dos felizardos do BR-Linux.org

Sou um dos felizardos da promoção Favoritos da Comunidade Linux Brasileira 2006, do BR-Linux.org.

Estou muito feliz, principalmente porque não é uma coisa tão familiar pra mim ser premiado em sorteios.

Mas agora as coisas mudaram, hehe! ;-)

terça-feira, 14 de novembro de 2006

I Install Fest Ubuntu-PA (divulgação)

I Install Fest Ubuntu-PA
e IV Install Fest Linux Pai D'Égua

Dia 18 de novembro de 2006 (sábado)
Universidade da Amazônia - UNAMA
Av. Alcindo Cacela, 287
Belém - Pará
Galeria Graça Landeira

"Entrada Franca"

Venha conhecer o GNU/Linux, o sistema operacional com licença livre que é a estrela(*) da indústria mundial de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Não perca essa oportunidade.

Ubuntu LFHBE vamos juntos desvendar o Ubuntu Linux, a distribuição que é considerada uma das mais fáceis, seguras e completas (Áudio, Vídeo, Desktop 3D, etc). O Ubuntu é também a distribuição Linux que mais cresce em número de usuários na atualidade.

Traga seu computador e aprenda como instalar, configurar e utilizar o Ubuntu para realizar suas atividades diárias de trabalho e lazer. E se você é desenvolvedor, profissional de TI ou usuário avançado junte-se a nós, colabore para a troca de experiências e para o compartilhamento do conhecimento.

Programação:

8h às 12h – Instalação, configuração e dicas sobre o Ubuntu. Serão distribuídos CDs e adesivos para os participantes (número limitado)

9h às 10h30 – Palestras e demonstrações interativas (não perca):

  • O que é Software Livre?

  • O Projeto Ubuntu Linux

  • O Ubuntu Linux no meu desktop


Atenção: Traga um CD virgem e receba a cópia da versão mais recente do Ubuntu Linux 6.10 Edgy Eft (Ubuntu, Kubuntu, Edubuntu, Xubuntu). Ou um DVD para receber uma cópia do Ubuntu Linux 6.06 (LTS) Dapper Drake em DVD.

Mas o que é mesmo um Install Fest?

Install Fest é um evento de confraternização e colaboração onde curiosos, estudantes, profissionais, usuários e admiradores do software livre e de código aberto se reúnem para a troca de informações, dicas e para o compartilhamento do conhecimento. O objetivo maior é ajudar as pessoas a instalarem o GNU/Linux e outros software livres e de código aberto em seus computadores.

O que é preciso para participar?

Antes de tudo a sua presença. Mas se você puder trazer o seu computador você receberá dicas, trocará informações e saberá como instalar e configurar o GNU/Linux dentre outros softwares livres e de código aberto.

Faça parte do Grupo Ubuntu-PA
Visite nossa página em: http://wiki.ubuntu-br.org/UbuntuPA

Agradecemos a todos aqueles que promovem a causa do software livre!

(*) Linux essencialmente é software livre e esta é a tecnologia que faz parte do trabalho de 71% dos desenvolvedores de software na atualidade e está sendo utilizada por 54% das organizações em 116 países (fonte: IDC). Ainda segundo outro estudo recente encomendado pela IBM, 83% das empresas pretende aumentar a participação do sistema em suas atividades.

Realização:

Grupo Ubuntu-PA
Grupo Linux Pai D´Égua


Apoio:

UNAMA - Universidade da Amazônia
Programa Especial de Treinamento PET/MEC
Nautilus - Soluções em Informática


Referência: 4o Install Fest

sábado, 11 de novembro de 2006

Say No To 'Treacherous Computing'







Notícias sobre o Ubuntu Developer Summit (UDS)

Dica de leitura: Saiu no Linux.com um artigo intitulado "Report from the Ubuntu Developer Summit" contendo informações interessantes sobre o recente UDS (algumas fotos).

O artigo aborda o funcionamento do próprio UDS, destaca características diferenciadas do projeto Ubuntu, como o fato dele ser umas das distribuições mais abertas a participação da comunidade, e também informa sobre decisões que afetarão a futura versão Feisty Fawn (Ubuntu 7.04).

Como por exemplo as mudanças no suporte a codecs de áudio no Ubuntu, com os programadores buscando uma forma de permitir que usuários possam baixar e instalar codecs por demanda.

Informa também sobre o trabalho sendo realizado para sanar o problema do "audio jumble", que ocorre quando diferentes "sistemas de áudio” ou programas entram em concorrência para acessar ao mesmo tempo os recursos de som do sistema.

É relatado também que Mark Shuttleworth informou que efeitos de desktop, através do Beryl, terão alta prioridade para o Feisty. E a notícia mais polêmica, de que a próxima versão do Ubuntu expandirá o suporte padrão a drivers binários, para muitos um retrocesso em relação ao que ocorreu com o Edgy nessa área. E registre-se aqui, na minha modesta opinião, um tema além de polêmico bastante complexo e que afeta diretamente o software livre como um todo.

O autor destaca ainda as participações de Josh Berkus do time do PostgreSQL, que esteve presente para falar sobre os aprimoramentos na performance da instalação padrão do PostgreSQL no Ubuntu, e de Keith Packard da X.org falando sobre as especificações do X.org para o Feisty.

Direto e Incisivo - sobre Microsoft e Novell

Minha primeira escolha para o título desse post foi 'Curto e Grosso'.

Mas imediatamente tratei de alterá-lo.

Eu explico, seria difícil usar um título desses para recomendar a leitura do texto "A Microsoft mudou? Alguém acredita?", de Rubens Queiroz.

Quem o conhece sabe o quanto é improvável que qualquer coisa de sua autoria seja remotamente desprovida de inteligência, senso de humor e elegância. E esse texto não é uma exceção.

Referência: A Microsoft mudou? Alguém acredita? - Dicas-L

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Ora, mas o preço do software são os termos da GPL

Conforme as informações vão sendo liberadas a respeito do "pacto" entre Novell e Microsoft e a medida que estas informações são analisadas, inclusive em relação as declarações dadas por todos os envolvidos, lentamente o cenário vai ficando mais nítido e logo teremos a dimensão exata de suas implicações.

"(Groklaw) As corporações crêem que há dinheiro a ser feito mas a GPL pode estar bloqueando o caminho. Elas só esqueceram que todo software tem um preço e o preço nesse caso são os termos da licença."


"(Groklaw) So let me get this straight: Novell promises not to sue Microsoft's customers for using Microsoft software. Microsoft promises not to sue Novell SUSE paid customers for using Novell SUSE. They each pay each other millions. But it's not a patent cross license. No sirree. Why that would violate the GPL, don't you know. [People who get it.]"



Leia mais [aqui].Referência: Details of Novell-MS Pact - The SEC filing - Updated

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Projeto de lei de controle sobre a Internet é retirado de pauta no Senado

A absurda Lei de "Regulamentação" da Internet (agora conhecida como Lei Azeredo), foi retirada de pauta no Senado Federal. (Blog Flanar)

O comentário acima é do Blog Flanar sobre a retirada do polêmico projeto da pauta do Senado Federal, sem previsão de retorno.

Leia mais sobre isso em:

Charge do dia

Burocracia On-line

Só mais FUD requentado?

Depois de ler as palavras do Ballmer na eWeek eu penso, será mesmo que haverão segundas intenções no acordo entre Microsoft e Novell?

Tantas recomendações, tanto empenho em convencer as empresas que atuam com open source para que sigam os passos da Novell pode acabar levantando suspeitas desnecessárias sobre uma possível intenção não revelada da gigante.

É preciso cautela, desse jeito não vai demorar até que alguém um pouco mais afoito apareça dizendo que está diante de mais um caso do "bom e velho FUD Microsoft". Requentado e bem mais sutil.

É preciso cautela ou não vai tardar até que alguém pense que a Microsoft só está interessada no acordo para construir sua reputação no seio da comunidade open source. Para no futuro de alguma forma poder construir através da Novell uma relação vantajosa de dependência da comunidade ao seu modelo de negócio.

Linus Torvalds disse recentemente que não via problema em aceitar um patch vindo da Microsoft, desde que viesse assinado. E eu concordo plenamente!

Vejamos ainda, se a Microsoft acredita realmente que sua propriedade intelectual não está sendo respeitada por que não recorre à justiça? Por que não faz algo de concreto para resguardar os seus interesses? Será que estas acusações realmente se sustentariam em um tribunal?

Mas afinal, quais seriam essas patentes? Até onde eu sei ela nunca deixou isso claro.

Essas são apenas algumas das perguntas para as quais eu acho que ninguém ainda tem as respostas.

Precisamos evitar o sequestro da Internet! - continuação

Excelente material publicado no Portal Terra: Projeto pretende controlar livre acesso à Internet

"... caso aprovadas da forma que estão, as exigências podem levar os provedores a oferecer seus serviços no exterior, onde tais obrigações inexistem. Segundo ele, isso acarretaria perda de empregos diretos e indiretos, além de diminuição de investimentos no setor.

... a Abranet defende a auto-regulação e participação da sociedade e dos usuários, a exemplo do que há muitos anos se consolida em práticas internacionais." -- Antônio Tavares, presidente da Abranet (Associação Brasileira de Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet)

"A Internet é muito dinâmica e essas leis podem se tornar obsoletas rapidamente. Em apenas algumas situações novas, como a difusão de vírus, por exemplo, a tipificação se justifica. Para outros tipos de crime, deve ser utilizada a legislação vigente.

Uma pessoa que vá ao correio colocar uma carta, ou mesmo usa um telefone público não necessita fazer isso. Mas na Internet seria obrigado. Há muito exagero nesse sentido." -- Demi Getschko, conselheiro do Comitê Gestor de Internet

Mark Shuttleworth e o fenômeno Ubuntu

Mark CEORecente entrevista dada por Mark Shuttleworth (30/10) ao CNET News.com.

Leitura imperdível para aqueles interessados em Linux ou em conhecer a fundo o projeto Ubuntu e suas diferenças e semelhanças em relação a opções como as da Red Hat, SuSE e Debian.

Ou para quem procura informações, direto da fonte, sobre as estratégias e os planos da Canonical para essa que é uma das distribuições Linux mais queridas e a que mais cresce em adoção na atualidade.

Se tivesse que condensar o conteúdo dessa entrevista certamente eu o faria utilizando apenas duas palavras "coerência" e "ousadia".

Referência: A Linux start-up on the path to profits

Posicionamento do Icaza sobre o acordo entre Microsoft e Novell

Miguel de Icaza expõe seu posicionamento, aborda o assunto em relação ao desenvolvimento do Mono e fala de questões como patentes de software e colaboração.
"The Mono strategy for dealing with these technologies is as follows: (1) work around the patent by using a different implementation technique that retains the API, but changes the mechanism; if that is not possible, we would (2) remove the pieces of code that were covered by those patents, and also (3) find prior art that would render the patent useless.

This is what we would have done before the agreement, and that is what we will continue to do.

Not providing a patented capability would weaken the interoperability, but it would still provide the free software / open source software community with good development tools, which is the primary reason for developing Mono." -- Miguel de Icaza

Leia em: Microsoft and Novell Collaboration, follow - Miguel de Icaza

Referência: Apple and the Microsoft Deal

Precisamos evitar o sequestro da Internet!

Em uma atitude corajosa e coerente a Revista INFO, publicação da Editora Abril, utiliza seu site na Internet para informar corretamente as pessoas a respeito da péssima e nociva proposta do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que deseja "sequestar" a Internet.

Leia e contribua:

Projeto a ser votado no Congresso Nacional pode ser um duro golpe para a Internet brasileira

Um projeto substitutivo de lei que será votado na quarta-feira (08/11) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJC), de redação do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) com a colaboração do seu assessor José Henrique Portugal, em nossa opinião representa um retrocesso para a Internet no Brasil e ameaça os direitos e a liberdade dos cidadãos brasileiros por partir da premissa absurda de que todos nós somos criminosos e que precisamos ser vigiados!

Concordamos totalmente com a afirmação de Thiago Tavares, diretor da organização de combate ao crime digital SaferNet que diz o seguinte em matéria publicada pelo IDG Now!:

"Esta lei se parece em alguns aspectos com o Patriot Act, decretado nos Estados Unidos, após o 11 de setembro. O perigo é se criar um patrulhamento geral da Internet, restringindo liberdades civis e individuais”

"...hoje o Ministério Público Federal mantém um acordo de cooperação com os maiores provedores que atuam no País, o que lhe garante que, mediante aprovação judicial de pedido de quebra de sigilo, estas empresas forneçam os registros de IP dos criminosos, permitindo localizar via provedor de conexão - seja de telefonia ou TV a cabo - o endereço físico e os dados pessoais do infrator."

Portanto qual o benefício desse 'fichamento digital' para a população brasileira? Parece que a coerência do texto desse projeto substitutivo de lei não resiste nem sequer a uma simples pergunta como essa: “você pode perguntar o que acontece se alguém usar o meu CPF para fazer um cadastro. Bem, aí é o crime do crime. É a exceção, não a regra” - reconhece o próprio autor, o senador Azeredo (na mesma matéria já citada).

Seria mais produtivo combater o crime digital no Brasil sem a necessidade de subtrair a liberdade do cidadão inocente. Mais eficaz seria munir e qualificar nossos policiais para combater esse tipo de crime, inclusive com a criação de uma divisão especial de crimes digitais para a Polícia Federal. Ou resolver nosso histórico problema de morosidade no Judiciário e aplicar penas mais duras e severas para os criminosos condenados.

O combate duro a corrupção, ao "crime do colarinho branco" e ao crime organizado também contribuiriam bastante para melhorar o quadro da segurança da população, inclusive nessa área específica.

Outra medida importante seria uma fiscalização das instituições financeiras para garantir que estas aplicam e empenham seus melhores esforços em oferecer aos usuários o que há de melhor, mais moderno e seguro em termo de recursos tecnológicos para proteção das transações eletrônicas.

Em pleno século 21 ainda existe gente no Brasil que se vê obrigada a confiar em um pedaço de plástico com uma tarja magnética, facilmente clonável, que tem como chave de segurança apenas uma simples sequência de “cinco” dígitos numéricos! E isso para movimentar todos os seus recursos financeiros.

Não bastasse tudo isso ainda pairam suspeitas que por trás do projeto está operando o lobby das empresas de certificação digital. Em nossa opinião essa também é uma hipótese que não deve ser descartada, e precisa ser investigada e levada a público.

Pra finalizar, nas palavras do senador Azeredo: "O projeto prevê o 'disciplinamento' do uso das novas tecnologias". Cabe a pergunta, de onde será que ele tirou isso? De algum manual do DOI-CODI?

sábado, 4 de novembro de 2006

Opinião de Cesar Brod sobre o acordo entre Microsoft e Novell

Pedi a opinião de Cesar Brod sobre o acordo entre Microsoft e Novell, e transcrevo ela aqui na íntegra.

Acho que Cesar Brod dispensa apresentações, dentre outras coisas ele é o idealizador e um dos fundadores da Solis, é membro da iniciativa "Linux around the World" de Jon "maddog" Hall e recentemente ficou entre os três finalistas para o Free Software Award, junto com Andrew Tridgel (Samba) e Theo de Raadt (OpenBSD) que ficou com o prêmio.

-- Início da mensagem --

Olá Antônio!

Tenho acompanhado de perto as iniciativas da Microsoft com o modelo de negócios de código livre e aberto. Há alguns meses participei de um evento da empresa em Boston, onde tive a oportunidade de perguntar ao Steve Ballmer se a competição com softwares livres foi o que fez com que a MS começasse uma mudança para um modelo de "software como serviço". Ele respondeu-me que considera a competição com o software livre da mesma forma que considera a competição com outras empresas
como Oracle e Novell: "Haverá momentos onde vamos cooperar e momentos onde vamos competir".


Assim, esta parceria com a Novell parece-me coerente com as demais ações da Microsoft, mas talvez esta seja a de impacto mais visível para o grande público. Não faz muito tempo a Microsoft investiu no jBoss, no SugarCRM e há pouco mais de um mês trabalhou com a fundação Mozilla para garantir que seus softwares rodassem bem no Vista. Agora, explicitamente, anuncia um acordo de suporte ao SuSE Linux neste acordo com a Novell.

O que é mais interessante, na minha opinião, é ver como o software livre tem o poder de permear entre a competição. Quem imaginaria, há poucos anos, que a Novell e a Microsoft dariam o suporte a uma distribuição Linux? Mas isto é muito natural! As empresas que permanecem no mercado são as que têm a dinâmica e o entendimento de que não é um determinado produto que irá satisfazer seus clientes, mas sim a solução que melhorará o seu negócio, sua lucratividade e seu poder de competição.

Com a área de TI assumindo uma importância cada vez maior dentro das empresas, é natural também que as mesmas tornem-se cada vez mais exigentes e participantes na construção das soluções que necessitam para a melhoria de seus negócios. Obviamente o conhecimento do código fonte dos sistemas que utiliza permite a ampliação desta participação.

As empresas já usam plataformas mistas na composição de suas soluções. Isto é fato. Assim como é fato (seja real ou percepção) de que há ainda uma falta de suporte para ambientes de software livre. A Microsoft já construiu um nome e uma tradição que a permite colocar uma estrutura de suporte e garantir a seus clientes a tranqüilidade na escolha de uma solução que não envolva apenas os seus produtos -- isto já acontece há tempos no que se refere a aplicativos e agora passa a acontecer também com sistemas operacionais.

Lembro ainda de uma conversa com o Bill Hilf, que coordena o laboratório open source da Microsoft. Quando o WiX (o criador de instalações Next, Next, Install da Microsoft) foi liberado, o primeiro
projeto a utilizá-lo foi o MySQL. Isto fez com que esta base de dados se popularizasse ainda mais, a ponto de hoje existir mais MySQLs rodando no Windows do que em outros sistemas operacionais. Alguém da Microsoft insinuou que eles estariam "entregando o ouro aos bandidos"
ao permitir o aumento da competiçâo contra a sua própria base de dados, o MS SQL Server. O Bill respondeu a isto afirmando que se era um simples instalador que os faria perder o poder de competição, então haveria algo de errado com o produto que comercializavam.


Eu poderia ir mais adiante, mas minha resposta ao teu e-Mail já virou uma bíblia (e olha que ao reler fui reduzindo ao máximo à essência da minha opinião). Claro que pode publicar! Desde sempre, tudo o que sai da minha boca ou que vai direto da minha cabeça para o papel é "share-alike". Como me disse uma vez o Peter Salus -- grande mestre -- "pode fazer bom ou mau uso de qualquer coisa que eu diga ou mesmo escrever o que eu não disse, já descobri que palavras são filhos rebeldes mesmo..."

Abração!

Cesar

-- Fim da mensagem --

Cesar, muito obrigado pela contribuição.

Rapidinhas

Red Hat scathing over MS/Novell deal
Open source innovation delivers better software and better value - Red Hat

HP: Open source can be more profitable than proprietary
HP's open source and Linux chief technology officer Bdale Garbee said that open source margins are sometimes higher than for Microsoft-based solutions.

Sun drops hints on Java open source licence
Sun Microsystems is likely to use the Community Development and Distribution License to govern the forthcoming open source Java software project, chief executive Jonathan Schwartz said on Wednesday

Frase do dia

"It was inevitable. The best technology has been acknowledged." (Opinião da Red Hat sobre o anúncio envolvendo Microsoft e Novell)

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Manchete do dia

"Microsoft and Novell: Fox marries chicken, both move into henhouse." (Dana Gardner - ZDNET)

Opinião de Alexandre Oliva sobre o acordo entre Microsoft e Novell

Publico aqui na íntegra a análise de Alexandre Oliva a respeito do acordo anúnciado ontem (02/11) entre as então arqui-rivais Microsoft e Novell. Alexandre é membro do board da FSF Latin America e Compiler Engineer da Red Hat.

- início do texto --

Novell, Microsoft, Patentes e GPLs

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Tanto a GPLv2 quanto a GPLv3 têm uma cláusula que fala de limitações à
distribuição caso não se possa passar adiante as mesmas liberdades.
Usando a tradução da CC-GNU-GPL-BR, cito da GPLv2
http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/LicencaCcGplBr/view

7. Se, como resultado de uma sentença judicial ou alegação de violação de patente, ou por qualquer outro motivo (não restrito às questões de patentes), forem impostas a você condições (tanto através de mandado judicial, contrato ou qualquer outra forma) que contradigam as condições desta Licença, você não estará desobrigado quanto às condições desta Licença. Se você não puder atuar como distribuidor de modo a satisfazer simultaneamente suas obrigações sob esta licença e quaisquer outras obrigações pertinentes, então, como conseqüência, você não poderá distribuir o Programa de nenhuma forma. Por exemplo, se uma licença sob uma patente não permite a redistribuição por parte de todos aqueles que tiverem recebido cópias, direta ou indiretamente de você, sem o pagamento de royalties, então, a única forma de cumprir tanto com esta exigência quanto com esta licença será deixar de distribuir, por completo, o Programa.

O "você" acima se aplica a quem recebe ao software, mas não ao seu autor. Se o autor está criando uma obra derivada, então ele precisa seguir esses termos no que diz respeito à derivada, mas se cria um trabalho independente, do zero, pode muito bem impor essa condição a todos os outros sem cumpri-la. Ou seja, pode estar colocando em risco toda a sua comunidade de usuários sem correr qualquer risco jurídico.

Imagine o seguinte cenário, onde os nomes de duas empresas são substituídos por X e Y para proteger os, erhm, culpados ;-)

- X obtém patentes de software

- X as licencia para Y e promete não processar Y, clientes de Y nem outros desenvolvedores não comerciais de Software Livre que usam o software distribuído por Y que implementa as patentes de X cobertas pelo acordo

- Y cria uma peça de software que implementa uma dessas patentes e a distribui sob a GPL

- Y obtém apoio da comunidade e deixa seus clientes contentes

- O software de Y recebe contribuições de vários voluntários e Y insiste que eles transfiram os direitos autorais para Y antes que as contribuições sejam aceitas

- O software de Y é um sucesso estrondoso, e todos os usuários passam a exigi-lo para compatibilidade com um software de X muito usado

- Todo distribuidor de software, comercial ou não, passa a distribuir esse software de Y também

- X lança um ataque coordenado, processando todos esses distribuidores comerciais, assim como seus clientes que não sejam cilentes de Y, por violação de patente

- Usuários são assustados para longe do Software Livre porque é muito perigoso ter de enfrentar X no tribunal, ou correm para buscar proteção através de Y.

- Y obtém um monopólio em Software Livre e alcança lucros vultosos com isso

- X pode dizer a todos que há competição, enquanto assusta clientes para longe de seus competidores, obtém lucros vultosos dos royalties de patentes pagos por Y e dos litígios com outros distribuidores comerciais do software de Y e seus clientes, atrasa o projeto que usava o software de Y para compatibilidade com uma das maiores fontes de riqueza de X e atrai clientes assustados de volta para seu próprio produto.

Parece um ótimo negócio para ambos e, até onde consigo ver, Y não está violando nem a GPLv2 nem o último rascunho da GPLv3, e X nem chegou perto do código de Y para ser afetado por sua licença.

Corrigir isso na GPLv3 não é fácil, pois não fica bem impor uma nova obrigação, tal como proteger usuários contra ações por patentes, a alguém que tenha licenciado código sob GPLv2 ou superior.

Talvez a melhor solução para esse problema seja incluir um declaração de que o titular, enquanto distribuir o software sob essa licença, não tem conhecimento de patentes que exigiriam que distribuidores do software protegessem outros usuários.

Essa discussão está em andamento em http://gplv3.fsf.org/comments/rt/readsay.html?filename=gplv3-draft-2&id=2132)

Dito isso, parece que o acordo da Novell com a Microsoft, ainda que de fato dê espaço a esse problema, não era o interesse maior da Novell. Parece que a Novell pode ter sido vítima de mais uma jogada inteligente da Microsoft, em que Microsoft obtém vantagens sem de fato perder nada.

As condições do acordo, publicado em http://www.microsoft.com/interop/msnovellcollab/patent_agreement.mspx,
simplesmente não permitem que a Novell use esse acordo para distribuir software que viole as patentes da Microsoft cobertas pelo acordo sob a GPLv2, justamente por causa da cláusula 7 citada acima. O acordo prevê um conjunto limitado de pessoas que estariam cobertas pelo acordo menor do que "todo mundo que receba o software ou versões dele derivadas", e ainda estabelece um prazo de validade de uso da patente de apenas 180 dias para quem não for cliente da Novell.

Copyright 2006 Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>
Permito a publicação do texto acima em qualquer meio, sem modificações ou remoções, desde que esta nota seja preservada. Para outras permissões, entre em contato comigo.

--
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer aoliva@{redhat.com, gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist oliva@{lsd.ic.unicamp.br, gnu.org}

-- Fim do texto --

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Mais sobre o anúncio conjunto de Microsoft e Novell

Informação oficial:

Faz pouquíssimo tempo que ocorreu o anúncio, portanto vou deixar passar mais um pouquinho (até mesmo para que eu possa refletir melhor sobre ele) e só depois, quem sabe, pensar em escrever alguma crítica ou análise mais fria. Entretanto não consigo ficar indiferente aos excessos que estão sendo cometidos por toda a Web ao se informar sobre o tal anúncio. Algumas pessoas parecem ter ficado completamente inebriadas de otimismo.

Praticamente não se lê alguém fazendo críticas a esse respeito. É como se tivesse sido possível o anúncio de um acordo perfeito! Esse comportamento se repete até mesmo em sites mais tradicionais da comunidade do software livre. Não estou buscando "pêlo em casca de ovo" mas por favor, modestamente eu recomendo um pouco mais de cautela.

Ora, mas eu também não vou ser assim tão inócuo, até mesmo porque não é essa a minha índole.

Com vocês o artigo do GrokLaw entitulado Novell Sell Out. Leia na íntegra [aqui].


Quem sabe pode servir para refrear um pouco o excesso de entusiasmo de alguns.
"Excuse me while I go throw up. I gather Microsoft no longer thinks Linux is a cancer or communism. Now it just wants a patent royalty from it. Wasn't that kinda SCO's dream at first? A kind of royalty on every box sold, every server shipped? Blech. And this "patent promise" is only for SUSE, so that tells the discerning observer that Microsoft will likely be suing others. As for Novell, if history means anything, it will end up Microsoft roadkill. It's so funny to me that nobody ever remembers what comes *after* the Embrace."

-- from GrokLaw

Apple and the Microsoft Deal

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=WxOp5mBY9IY]

E já se passaram quase dez anos desde aquele anúncio histórico em 1997. Quanta coisa mudou desde então, hein!?

É pra fazer pensar.

Parece mesmo que a Microsoft vai vender “câncer” - uma rápida análise

Dessa vez a turma do "marketing" da Microsoft pode ter acertado em cheio!

Eu explico:

Com os sucessivos atrasos no desenvolvimento do Vista, os excessos com os pré-requisitos para o sistema, as chatices intermináveis da nova tecnologia de ativação e controle de cópias do Windows (WGA), a confusão em torno do número de versões diferentes ou dos recursos disponíveis na versão final do produto, sem falar no desgaste com as críticas recentes feitas pelas empresas desenvolvedoras de soluções de segurança para Windows a respeito de novos recursos, tudo indicava que teríamos na melhor das hipóteses um lançamento morno para os dois principais produtos da gigante, o Microsoft Windows e o Microsoft Office.

Agora com um coelho tirado da cartola aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo e, coincidentemente ou não, com a confirmação do lançamento de ambos os produtos citados para 30 de novembro (para empresas) parece que finalmente reinará a paz durante o período das festas em Redmond.

É possível que a Microsoft tenha encontrado uma fórmula para despertar maior interesse por seus lançamentos nesse fim de ano, mais importante ainda, finalmente no nível em que ela esta acostumada a conseguir.

O irônico da situação é que o responsável direto por isso sequer é um produto da Microsoft, muito menos uma tecnologia promovida por ela. Mas é algo que ela tentou combater a todo o custo e responde pelo nome de Linux! ;-)

Mas não deixa de ser uma notícia interessante e possivelmente um sinal de novos tempos.

Parece mesmo que a Microsoft vai vender “câncer” - mais detalhes

Para os detalhes oficiais:

Parece mesmo que a Microsoft vai vender "câncer"

Acabo de ler no The Register uma notícia "bizarra" sobre um negócio envolvendo Microsoft e Novell.

Isso mesmo!

Ao que tudo indica a Microsoft está pronta para anunciar um acordo sobre suporte e desenvolvimento de software para o SuSE Linux da Novell. Em troca a Microsoft concorda em abrir mão de qualquer direito sobre a propriedade intelectual de software incorporado ao SuSE.

O CEO Steve Ballmer agendou uma coletiva de imprensa para esta tarde em São Francisco onde ele deve passar maiores detalhes sobre o negócio.

"Se for verdade esse será o mais recente acerto da Microsoft com uma empresa de open source e o reconhecimento tácito de que o Linux está se tornando uma força que não pode ser ignorada. Nos últimos dois anos a Microsoft já fez acordos com MySQL, JBoss, SugarCRM e Zend para aprimorar a execução dessas tecnologias no Windows, também anunciou suporte ao Linux para o Windows Virtual Server 2005 e um abrangente relacionamento com a XenSource, importante player na área de virtualização em open source" informa o The Register.

Ainda segundo o site de notícias "o relacionamento com a Microsoft é significante para a Novell que luta para transformar o Linux na história de sucesso que ela planejou ao adquirir a SuSE".

O mercado parece já ter reagido ao possível apoio dado por Redmond elevando em 20% o valor das ações da Novell assim que a notícia se espalhou. "Talvez a Microsoft possa vender Linux melhor do que o pessoal de Utah" brinca Gavin Clarke, autor da matéria. E continua, "Red Hat certamente ficará ciente desse acordo".

A matéria encerra com seguinte: "Na semana passada, a Oracle avançou sobre a fornecedora de Linux e agora outro grande fornecedor de software proprietário também partiu pra cima."

Leia a notícia na íntegra [aqui].