Vejamos o gráfico:

Fica nítido o potencial estrago que o Linux pode causar nos negócios da Microsoft, muito mais do que o Mac. Ocorre que provavelmente uma expressiva parte destes números representa uso dos sistemas dentro das empresas, ou seja, se somarmos a participação do Mac nas residências e dentro das empresas, segundo o gráfico do Ballmer, ela ainda é menor do que a participação atual do Linux! Pensando bem, é bastante razoável vocês não acham?
Mais do que razoável. Especialmente levando em conta um outro dado, o próprio Steve Jobs (CEO da Apple) não esconde de ninguém que ele acredita que a Apple perdeu para a Microsoft a briga pela computação nos escritórios e isso aconteceu antes mesmo do seu retorno para o comando da empresa em 1997.
Portanto, Jobs hoje direciona toda a energia da Apple para a estratégia de substituir o Windows, pelo Mac, como a plataforma de computação pessoal preferida. E o pessoal de Cupertino está obtendo um sucesso inédito com essa inicitiva.
Some-se a isso o fato de que o Linux ainda é uma plataforma muito fragmentada, representada por múltiplas distribuições e sem uma padronização mais abrangente (excessões à parte).
Vejamos também a penetração de outra variante de software open source, o Mozilla Firefox. Segundo o gráfico do Ballmer sua participação ocupa quase 1/4 da imagem!
É importante levar em consideração o fato de que estamos falando de um software que não é distribuído com o Microsoft Windows (líder incontestável no mercado de sistemas operacionais, dentro e fora das empresas). Ou seja, é necessário que o usuário que deseja utilizá-lo decida instalar o navegador de alguma forma no sistema que utiliza (notadamente seja feita uma excessão a plataforma Linux, pois a maioria das distribuições já adotam o Firefox como navegador padrão)
A única referência a origem dos dados presentes nesse gráfico encontra-se no rodapé da imagem e informa de tratar de uma análise interna da Microsoft.
No entando, levando-se em conta que a Microsft sabem muito bem quantas licenças do Windows já vendeu e que não ganhariam nada inflando os números da concorrência, reitero que acredito se tratar de uma uma material revelador e bastante próximo da realidade atual do mercado.
Para encerrar, vou compartilhar um pensamento que me ocorreu: o Ballmer mesmo quando acerta, parece errar! Até menos quando estão em jogo os interesses da empresa que ele comanda.
Antes que eu esqueça, vale desconsiderar a declarações dele no que se refere a RIM e principalmente ao iPhone, é apenas despeito. E comparar o Windows Mobile com o Android soa mais como uma tentativa de dizer que a plataforma da Microsoft ainda possui alguma sobrevida.
Leia também: Ballmer sees Mac as a main competitor, iPhone as just buzz - AppleInsider
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