segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Para refletir
"Linux is a cult that captures the best-and-brightest kids.”
–Jim Gray (Microsoft Research)
Já se passaram 11 anos eu pergunto, as coisas realmente estão mudadas lá pelas terras do norte?
–Jim Gray (Microsoft Research)
Já se passaram 11 anos eu pergunto, as coisas realmente estão mudadas lá pelas terras do norte?
Um plano B para o Windows 7
Foi revelado que nas versões Windows 7 Professional, Enterprise e Ultimate a Microsoft disponibilizará sem custo adicional uma cópia plenamente funcional do Windows XP SP3, excutando em paralelo através de virtualização.
A gigante está chamando o recurso de Windows XP Mode (XPM) e será implementado com uma versão desktop do Hyper-V. As aplicações instaladas para o sistema da máquina virtual ficarão disponíveis através da interface do sistema hospedeiro, recurso semelhante ao que já é oferecido faz algum tempo por softwares de virtualização como Parallels e VMware Workstation e Fusion.
Os objetivos da inciativa parecem óbvios: finalmente descontinuar o suporte para o Windows XP, dar um gás nas vendas das versões mais novas e encalhadas do Windows (coisa urgente e mais importante do que nunca) e de alguma forma, facilitar a transição dos usuários corporativos para o Windows 7.
A iniciativa é louvável, no entanto a principal preocupação deve ser quanto ao impacto dela no gerenciamento da já combalida segurança da plataforma. Apesar de todos os recursos modernos de proteção implementados o Windows continua sendo o alvo preferido e mais vulnerável para todo tipo de praga digital.
E tem mais, certamente o seu antivírus atual não estará preparado para proteger de forma autmática e transparente dois sistema ao mesmo tempo, isso significa que upgrades nessa área serão obrigatórios.
E como ficará a política de atualização para os dois sistemas?
Eu creio que isso depende do nível de integração e sofisticação atingidos com a solução. No pior cenário temos dois sistemas distintos a serem mantidos e atualizados. No entanto se os desenvolvedores da Microsoft fizeram o dever de casa, o uso da tecnologia hypervisor pode facilitar bastante as coisas.
Porém ainda existe o risco de que a integração de dois sistemas de gerações completamente diferentes se transforme em um desastre sob o ponto de vista da segurança. Dá para esquecer o pesadelo que se mostrou a decisão da Microsoft de colocar o IE nas entranhas do Windows?
E o TCO?
Dependendo das ferramentas de gerenciamento a serem disponibilizadas pela Microsoft e por terceiros, precisar manter os dois sistemas no ambiente corporativo pode representar um impacto significativo nos custos de manutenção e suporte.
Estas entre outras questões ainda aguardam por respostas. Para quem está preso de alguma forma à plataforma Windows, principalmente o usuário corporativo, só resta aguardar e manter-se informado.
A gigante está chamando o recurso de Windows XP Mode (XPM) e será implementado com uma versão desktop do Hyper-V. As aplicações instaladas para o sistema da máquina virtual ficarão disponíveis através da interface do sistema hospedeiro, recurso semelhante ao que já é oferecido faz algum tempo por softwares de virtualização como Parallels e VMware Workstation e Fusion.
Os objetivos da inciativa parecem óbvios: finalmente descontinuar o suporte para o Windows XP, dar um gás nas vendas das versões mais novas e encalhadas do Windows (coisa urgente e mais importante do que nunca) e de alguma forma, facilitar a transição dos usuários corporativos para o Windows 7.
A iniciativa é louvável, no entanto a principal preocupação deve ser quanto ao impacto dela no gerenciamento da já combalida segurança da plataforma. Apesar de todos os recursos modernos de proteção implementados o Windows continua sendo o alvo preferido e mais vulnerável para todo tipo de praga digital.
E tem mais, certamente o seu antivírus atual não estará preparado para proteger de forma autmática e transparente dois sistema ao mesmo tempo, isso significa que upgrades nessa área serão obrigatórios.
E como ficará a política de atualização para os dois sistemas?
Eu creio que isso depende do nível de integração e sofisticação atingidos com a solução. No pior cenário temos dois sistemas distintos a serem mantidos e atualizados. No entanto se os desenvolvedores da Microsoft fizeram o dever de casa, o uso da tecnologia hypervisor pode facilitar bastante as coisas.
Porém ainda existe o risco de que a integração de dois sistemas de gerações completamente diferentes se transforme em um desastre sob o ponto de vista da segurança. Dá para esquecer o pesadelo que se mostrou a decisão da Microsoft de colocar o IE nas entranhas do Windows?
E o TCO?
Dependendo das ferramentas de gerenciamento a serem disponibilizadas pela Microsoft e por terceiros, precisar manter os dois sistemas no ambiente corporativo pode representar um impacto significativo nos custos de manutenção e suporte.
Estas entre outras questões ainda aguardam por respostas. Para quem está preso de alguma forma à plataforma Windows, principalmente o usuário corporativo, só resta aguardar e manter-se informado.
sábado, 25 de abril de 2009
Android pode arrebentar no mercado de netbooks
Corre o rumor de que logo será apresentado oficialmente o primeiro netbook rodando com o Google Android e que ele pode ser esse aqui.
Acredito que o Android tem o potencial para fazer explodir as vendas de netbooks (ainda mais) e desbancar o Windows como sistema operacional preferencial, pelo menos nessa categoria de equipamento.
A explicação é simples: menor custo de produção dos equipamentos, flexibilidade e padronização da plataforma. Soa familiar?
Em outras palavras, o Android pode corrigir em definitivo um dos principais problemas que impendem o crescimento da base instalada do GNU/Linux, a fragmentação da plataforma. Portanto em netbooks o sistema do Google também facilitaria a fabricação de dispositivos e periféricos, oficalmente suportados pelos fabricantes, e principalmente simplificaria bastante o processo de desenvolvimento e comercialização de aplicações para a plataforma.
No fim das contas o Android pode acabar se saindo melhor em dispositivos always connected, pouco maiores do que os smartphones convencionais e com suporte a redes 3G, e quem sabe até consolidar o uso destas máquinas na preferência das pessoas.
Podemos estar testumunhando o surgimento, finalmente, da plataforma que vai tomar o lugar do PC.
Acredito que o Android tem o potencial para fazer explodir as vendas de netbooks (ainda mais) e desbancar o Windows como sistema operacional preferencial, pelo menos nessa categoria de equipamento.
A explicação é simples: menor custo de produção dos equipamentos, flexibilidade e padronização da plataforma. Soa familiar?
Em outras palavras, o Android pode corrigir em definitivo um dos principais problemas que impendem o crescimento da base instalada do GNU/Linux, a fragmentação da plataforma. Portanto em netbooks o sistema do Google também facilitaria a fabricação de dispositivos e periféricos, oficalmente suportados pelos fabricantes, e principalmente simplificaria bastante o processo de desenvolvimento e comercialização de aplicações para a plataforma.
No fim das contas o Android pode acabar se saindo melhor em dispositivos always connected, pouco maiores do que os smartphones convencionais e com suporte a redes 3G, e quem sabe até consolidar o uso destas máquinas na preferência das pessoas.
Podemos estar testumunhando o surgimento, finalmente, da plataforma que vai tomar o lugar do PC.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
"Eliminando o docx"
Dica de Leitura:
"Informalmente perguntei a alguns colegas e amigos que me mandaram arquivos docx o porque de estarem usando o Office 2007. A resposta não me surpreendeu. De maneira geral usavam porque o PC vinha com ele já instalado. E que benefícios tiravam dele? Ora, novamente nada de novo: usam o Office 2007 como já usavam o Office 2003. Ninguém, desta pequena, é verdade, amostragem, usava algum recurso inovador e específico do Office 2007.
Ora, para fazer a mesma coisa, porque usar o Office 2007? Além de ficar preso ao docx, exige um período de treinamento e ajustes para seus usuários."
Eliminando o docx - Cezar Taurion
"Informalmente perguntei a alguns colegas e amigos que me mandaram arquivos docx o porque de estarem usando o Office 2007. A resposta não me surpreendeu. De maneira geral usavam porque o PC vinha com ele já instalado. E que benefícios tiravam dele? Ora, novamente nada de novo: usam o Office 2007 como já usavam o Office 2003. Ninguém, desta pequena, é verdade, amostragem, usava algum recurso inovador e específico do Office 2007.
Ora, para fazer a mesma coisa, porque usar o Office 2007? Além de ficar preso ao docx, exige um período de treinamento e ajustes para seus usuários."
Eliminando o docx - Cezar Taurion
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Windows
Sobre o trojan na versão pirata do iWork
Dica de leitura:
"In other news, sales of Symantec's Norton AntiVirus shot up following the release of the security bulletin and subsequent frenzy of coverage. Actually, this is not true (at least to this humble blogger's knowledge); but it does pose an interesting question. Who profits most from the release of malware on any platform? One thing we know for sure, though, is that the end-user is definitely losing out in this game.
(...) moral of this story: stop all the downloading! Thanks G.I. Joe! In all seriousness, though, the majority of malware on the Mac (and on the PC) is distributed through nefarious chains of content acquisition. Be careful out there when clicking links and downloading files or programs from sites that you may not trust."
Pirated iWork contains botnet trojan, breaks hearts - TUAW
"In other news, sales of Symantec's Norton AntiVirus shot up following the release of the security bulletin and subsequent frenzy of coverage. Actually, this is not true (at least to this humble blogger's knowledge); but it does pose an interesting question. Who profits most from the release of malware on any platform? One thing we know for sure, though, is that the end-user is definitely losing out in this game.
(...) moral of this story: stop all the downloading! Thanks G.I. Joe! In all seriousness, though, the majority of malware on the Mac (and on the PC) is distributed through nefarious chains of content acquisition. Be careful out there when clicking links and downloading files or programs from sites that you may not trust."
Pirated iWork contains botnet trojan, breaks hearts - TUAW
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Microsoft anuncia queda de 6% nas vendas de seus produtos
Conforme os analistas já previam, a Microsoft anunciou na última quinta-feira uma queda de 6% inédita em suas vendas no período encerrado em 31 de março.
A redução ocorreu nas unidades do Windows, servidores e Office.
A Microsoft já havia informado em janeiro que sua bola de cristal estava um pouco nublada, no mesmo período em que a empresa tornou público seus planos de cortar 5000 posições de trabalho no próximo período de 18 meses.
Leia mais sobre o anúncio em matéria no CNet News.
A redução ocorreu nas unidades do Windows, servidores e Office.
A Microsoft já havia informado em janeiro que sua bola de cristal estava um pouco nublada, no mesmo período em que a empresa tornou público seus planos de cortar 5000 posições de trabalho no próximo período de 18 meses.
Leia mais sobre o anúncio em matéria no CNet News.
Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope

Conforme eu já havia informado aqui, hoje foi liberada para download a versão final do Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope.
Happy Ubuntu download!
Leia também a nota sobre o lançamento no Ars Technica.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
Pensamento da Semana
"Sabe qual a semelhança entre Steve Ballmer e o Batman? Ambos combatem o Pinguim, acontece que só o 'homem morcego' vence no final."
quinta-feira, 16 de abril de 2009
'Safari Charlie' encontra possível brecha no software do iPhone
Charlie Miller diz que encontrou uma pontencial vulnerabilidde na versão mais recente do firmware do iPhone.
Diferente das versões anteriores, a versão do firmware atual não permite a execução de código de shell em um iPhone não modificado ('jailbroken'), por razões óbvias de segurança. No entanto Miller diz que encontrou uma maneira de enganar a proteção existente para executar código que habilitaria o recurso. Depois disso seria possível a execução de qualquer coisa, à escolha do freguês.
No entanto para que a exploração seja viávvel ainda é necessário encontrar uma brecha de segurança em algum software embarcado no iPhone que permita a execução do código malicioso para habilitar o recurso, coisa que Miller ainda não sabe como realizar.
Entre os feitos de Charlie Miller estão a descoberta da primeira falha de segurança no iPhone e as explorações de segurança no browser Safari para Mac nos concursos Pwn2Own.
Leia mais sobre o assunto em:
Diferente das versões anteriores, a versão do firmware atual não permite a execução de código de shell em um iPhone não modificado ('jailbroken'), por razões óbvias de segurança. No entanto Miller diz que encontrou uma maneira de enganar a proteção existente para executar código que habilitaria o recurso. Depois disso seria possível a execução de qualquer coisa, à escolha do freguês.
No entanto para que a exploração seja viávvel ainda é necessário encontrar uma brecha de segurança em algum software embarcado no iPhone que permita a execução do código malicioso para habilitar o recurso, coisa que Miller ainda não sabe como realizar.
Entre os feitos de Charlie Miller estão a descoberta da primeira falha de segurança no iPhone e as explorações de segurança no browser Safari para Mac nos concursos Pwn2Own.
Leia mais sobre o assunto em:
Anatel proibe a cobrança do ponto extra para TV a cabo
"A proibição chegou a ser definida ainda em 2008 pela agência, mas caiu após ações na Justiça de empresas de TV por assinatura. Agora, no entanto, a agência reguladora afirma que preparou um texto juridicamente bem feito, que não permitirá revés nos tribunais." - Plantão INFO
Agora parece que é em definitivo. Vou aguardar apenas a publicação no Diário Oficial para consultar minha operadora sobre um prazo (e condições) para a instalação.
Agora parece que é em definitivo. Vou aguardar apenas a publicação no Diário Oficial para consultar minha operadora sobre um prazo (e condições) para a instalação.
Ubuntu 9.04 RC

Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope lançado!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Quem comprou, comprou, quem não comprou...

Mesmo para fãs declarados do software open source, de sistemas como GNU/Linux ou BSDs (e eu me encaixo nessa descrição), o Mac consegue trazer aquele algo mais para o uso cotidiano do computador. Boa parte dessa mágica deve-se ao sensacional sistema operacional Mac OS X (que ainda por cima é um UNIX puro sangue).
Graças a essa percepção (correspondida na prática) os equipamentos produzidos em Cupertino (sede da Apple) vêm ganhando cada vez mais mercado nos últimos 5 anos, inclusive aqui no Brasil.
Acontece que a festa para nós, brazucas, parece estar com os dias contados. Bem, pelo menos é o que indicam os novos preços para seus equipamentos anunciados recetemente pela Apple Brasil. Quando comparados com os preços que vinham sendo praticados desde 2007, equipamentos das mesma linha ou família apresentam aumentos que chegam à quase 100%.
Parece a máxima agora é: Quem comprou, comprou. Quem não comprou...
Trata-se de uma péssima notícia nesses tempos de falência completa do sistema da Microsoft. Resta torcer para o amadurecimento do Linux e sua maior adoção por parte dos fabricantes de equipamentos, algo ainda deveras complicado (talvez nem tanto, visto que até mesmo o abilolado do John Dvorak está migrando para Ubuntu!)
PS: Mais sobre a conversão do Dvorak ao Linux, em substituição ao Windows, na coluna do maluco na revista INFO desse mês.
terça-feira, 14 de abril de 2009
"Laptop hunters", uma releitura
Parodiando a linha de comercias anti-Mac da Microsoft.
Leia também:
Leia também:
- E saiu o terceiro comercial anti-Mac patrocinado pela Microsoft
- Sobre o mais recente comercial da Microsoft que ataca a estética e o poder computacional do Mac
domingo, 12 de abril de 2009
Lançamento do Ubuntu 9.04
O próximo 23 de abril é a data provável para a liberação da versão final do Ubuntu 9.04 Jaunty Jackalope.
sábado, 11 de abril de 2009
E saiu o terceiro comercial anti-Mac patrocinado pela Microsoft
"Macs nem mesmo possuem Blue-ray...", sim e iPhones também não suportam Flash ou Java, pelo menos não oficialmente, so what?
Polêmicas a parte a série de comerciais da Microsoft está obtendo alguma repercussão, porém o mais curioso é que em nenhum momento o produto promovido tem origem na Microsoft.
Duas perguntas diretas:
1- Quando veremos um comercial da série promovendo um produto desenvolvido pela Microsoft?
2- O argumento pró-PC sobreviveria à uma comparação entre Windows e Mac OS X?
No entanto esta terceira peça é digna de mérito e a primeira das três que realmente me soa factível.
Polêmicas a parte a série de comerciais da Microsoft está obtendo alguma repercussão, porém o mais curioso é que em nenhum momento o produto promovido tem origem na Microsoft.
Duas perguntas diretas:
1- Quando veremos um comercial da série promovendo um produto desenvolvido pela Microsoft?
2- O argumento pró-PC sobreviveria à uma comparação entre Windows e Mac OS X?
No entanto esta terceira peça é digna de mérito e a primeira das três que realmente me soa factível.
X-men Origins: Wolverine de verdade? Só mesmo no game

Esse é sem sombra de dúvida o Wolverine que todos gostaríamos de ver encarnado por Hugh Jackman (também presente no game) nas telas dos cinemas.
Infelizmente parece que o verdadeiro Logan só estará presente no game, com direito a classificação M-rated, a ser lançado em 1 de maio para todas as plataformas.
Leia também a avaliação da versão de demonstração do game no Ars Technica.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Sobre o mais recente comercial da Microsoft que ataca a estética e o poder computacional do Mac
Dando continuidade a campanha publicitária que busca promover PCs genéricos executando Windows como soluções mais atraentes que o Mac, a Microsoft confronta estética versus especificações em um novo comercial sugerindo que a vantagem do PC não está apenas no preço mais baixo como o comercial anterior tenta ressaltar. No entanto o resultado final parece não ser exatamente o que a Microsoft planejava.
Depois de Lauren, dessa vez o personagem é Giampaolo, alguém que afirma estar em busca de portabilidade, autonomia de bateria e velocidade de processamento. "Eu sou um usuário experiente", ele diz, "e sei exatamente o que quero. Eu quero um computador que me permita customizá-lo." Ele aparece fazendo compras na Fry Eletronics onde segura um MacBook unibody e diz, "Ele tão sexy!"
Giampaolo explica porque não o comprará dizendo: "Macs para mim são pura estética, mais do que poder de processamento. Eu não quero pagar pela marca, eu quero pagar pelo computador."
Mas é claro que quem está pagando pelo computador de Giampaolo é a Microsoft e Steve Ballmer não está nem um pouco interessado em promover um MacBook. Então, Giampaolo com um orçamento de $1500 acaba comprando um HP Pavilion HDX 16t, e se refere a ele dizendo que é tudo aquilo que ele precisa.
O computador é enorme
No website da HP, esse modelo começa com um preço de $1000. Na Fry, o vendedor informa que o valor para a configuração típica desse equipamento é de $1100, no entanto a configuração recomendada pela própria HP para esse modelo fica em torno de $1400, ainda dentro do orçamento de Giampaolo. Mas trata-se de uma escolha pouco usual para alguém em busca de portabilidade, o modelo tem uma tela de 16" widescreen e pesa em torno de 3,3Kg, apenas o computador. Aproximadamente o dobro do "sexy" MacBaook que "é pura estética".
O HP certamente não "é pura estética" pois o corpo de plástico barato do Pavilion HDX 16t é quase 4,5cm mais grosso e muito mais volumoso que o MacBook. O equipamento é enorme mas a tela de 16" do equipamento exibe uma resolução de miseráveis 1366x768 pixels. Giampaolo poderia fazer um upgrade opcional para 1920x1080 mas isto o deixaria acima da faixa de $1500 do seu orçamento artifical, mesmo considerando um desconto de $200 oferecido pela HP.
Uma autonomia de bateria não exatamente boa
"Qual equipamento teria a melhor autonomia de bateria e ainda assim seria capaz de estar de acordo com as minhas necessidades?" - Giampaolo pergunta enquanto faz a compra. Certamente não o modelo que ele escolheu.
A HP informa que a bateria que acompanha o equipamento possui autonomia de até 3 horas, porém de acordo com opiniões no site da fabricante o equipamento em questão não atinge 2h. O que está longe de ser o adequado para esta categoria de equipamento. A HP tambem oferece uma expansão da bateria por $150, capaz de dobrar a autonomia mas ela precisa ser adaptada na traseira do notebook, imagine isso para um equipamento que por si já é bastante volumoso. O "sexy" MacBook possui uma autonomia de 5h com apenas uma bateria.
Trata-se de um forte concorrente
Em termos de potência, a terceira da lista de prioridades de Giampaolo, em sua "configuração recomendada" o HP Pavilion HDX 16t, que ele aparentemente adquiriu, é entregue com um processador Core 2 Duo P7450 de 2.13 Ghz com 4GB de RAM PC2-5300. Trata-se de uma arquitetura de memória mais lenta que aquela oferecida pela Apple desde 2006 para o MacBook.
O MacBook mais recente, o mesmo que Giampaolo afirmou tratar-se de "pura estética" vem equipado com um Core 2 Duo P7350 ou P8600 com RAM PC3-8500 DDR3, oferecendo taxas de transferência até duas vezes mais rápidas que a máquina HP escolhida por ele.
E isso tudo considerando as afirmações de que Macs "são pura estética, mais do que poder de processamento", e que Giampaolo é "um usuário experiente".
Felizmente Giampaolo tem conhecimento suficiente para decidir fazer um upgrade para a versão de 64 bits do Windows Vista que acompanha o equipamento (ou um downgrade para o Windows XP de 64 bits), para poder utilizar os 4GB de RAM instalados uma vez que a versão padrão do Windows pode usar no máximo 3GB de RAM, uma limitação técnica que ele não enfrentaria com um MacBook.
Levando em consideração que apenas uma fração da base instalada de PCs executa versões de 64 bits do Windows (a Microsoft informa que menos de 6% dos usuários que chegam aos servidores de atualização do Windows estão executando a versão do Vista de 64 bits, segundo números de junho do ano passado), então devem existir realmente muitos "usuários experientes" com memória instalada em seus PCs que nem sequer será utilizada.
Mesmo sendo possível para Giampaolo aumentar a capacidade de memória instalada, ele não conseguirá atualizar seu novo PC para pentes DDR3 mais rápidos, justamente aqueles que equipam o MacBook. Isso tornaria o sistema mais rápido como um todo e permitiria tirar vantagem completa do barramento de 1066Mhz utilizado pela CPU instalada, que a HP decidiu desperdiçar reduzindo a arquitetura de memória para 533MHz por economia e disponibiliza um equipamento mais barato para compradores que não sabem o que realmente estão adquirindo e seguem comprando guiados apenas pela falsa percepção provocada por sonoros GBs e Mhz, em lugar de selecionar um computador que realmente faz aquilo que eles desejam.
Giampaolo foi ludibriado pelo marketing
E apesar da pouca grana economizada (ele poderia ter comprado um MacBook topo de linha adicionando apenas $100 do seu próprio dinheiro ao orçamento definido pela Microsoft), Giampaolo agora precisará sair em busca de software, onde ele seguramente gastará algumas centenas de dólares para conseguir alguma equivalência com a funcionalidade e usabilidade proporcionadada de graça pelo iLife e Mac OS X, que já são fornecidos pela Apple junto com o MacBook.
Giampaolo ainda precisará gastar algumas horas do seu dia para instalae e configurae anti-vírus e anti-malwares e mesmo ainda assim se preocupar com pragas digitais como o worm Conficker, para o qual a Microsoft estampa um alerta na página principal de seu website corporativo.
Porém o ponto mais estranho nesse comercial é que Giampaolo não obteve a portabilidde, a boa autonomia de bateria e a performance que ele queria. Apenas terminou com uma máquina de aparência barata cujas limitações técnicas são obscurecidas pela propaganda enganosa pseudo-orienta à especificações. Ou seja, o que ele mais buscava adquirindo este HP, comprar um computador e não a marca, não aconteceu. E não aconteceu porque é exatamente isso que a Microsoft espera que as pessoas façam: comprem a marca dela em lugar de comprar um computador que faça o que elas realmente desejam.
Depois de Lauren, dessa vez o personagem é Giampaolo, alguém que afirma estar em busca de portabilidade, autonomia de bateria e velocidade de processamento. "Eu sou um usuário experiente", ele diz, "e sei exatamente o que quero. Eu quero um computador que me permita customizá-lo." Ele aparece fazendo compras na Fry Eletronics onde segura um MacBook unibody e diz, "Ele tão sexy!"
Giampaolo explica porque não o comprará dizendo: "Macs para mim são pura estética, mais do que poder de processamento. Eu não quero pagar pela marca, eu quero pagar pelo computador."
Mas é claro que quem está pagando pelo computador de Giampaolo é a Microsoft e Steve Ballmer não está nem um pouco interessado em promover um MacBook. Então, Giampaolo com um orçamento de $1500 acaba comprando um HP Pavilion HDX 16t, e se refere a ele dizendo que é tudo aquilo que ele precisa.
O computador é enorme
No website da HP, esse modelo começa com um preço de $1000. Na Fry, o vendedor informa que o valor para a configuração típica desse equipamento é de $1100, no entanto a configuração recomendada pela própria HP para esse modelo fica em torno de $1400, ainda dentro do orçamento de Giampaolo. Mas trata-se de uma escolha pouco usual para alguém em busca de portabilidade, o modelo tem uma tela de 16" widescreen e pesa em torno de 3,3Kg, apenas o computador. Aproximadamente o dobro do "sexy" MacBaook que "é pura estética".
O HP certamente não "é pura estética" pois o corpo de plástico barato do Pavilion HDX 16t é quase 4,5cm mais grosso e muito mais volumoso que o MacBook. O equipamento é enorme mas a tela de 16" do equipamento exibe uma resolução de miseráveis 1366x768 pixels. Giampaolo poderia fazer um upgrade opcional para 1920x1080 mas isto o deixaria acima da faixa de $1500 do seu orçamento artifical, mesmo considerando um desconto de $200 oferecido pela HP.
Uma autonomia de bateria não exatamente boa
"Qual equipamento teria a melhor autonomia de bateria e ainda assim seria capaz de estar de acordo com as minhas necessidades?" - Giampaolo pergunta enquanto faz a compra. Certamente não o modelo que ele escolheu.
A HP informa que a bateria que acompanha o equipamento possui autonomia de até 3 horas, porém de acordo com opiniões no site da fabricante o equipamento em questão não atinge 2h. O que está longe de ser o adequado para esta categoria de equipamento. A HP tambem oferece uma expansão da bateria por $150, capaz de dobrar a autonomia mas ela precisa ser adaptada na traseira do notebook, imagine isso para um equipamento que por si já é bastante volumoso. O "sexy" MacBook possui uma autonomia de 5h com apenas uma bateria.
Trata-se de um forte concorrente
Em termos de potência, a terceira da lista de prioridades de Giampaolo, em sua "configuração recomendada" o HP Pavilion HDX 16t, que ele aparentemente adquiriu, é entregue com um processador Core 2 Duo P7450 de 2.13 Ghz com 4GB de RAM PC2-5300. Trata-se de uma arquitetura de memória mais lenta que aquela oferecida pela Apple desde 2006 para o MacBook.
O MacBook mais recente, o mesmo que Giampaolo afirmou tratar-se de "pura estética" vem equipado com um Core 2 Duo P7350 ou P8600 com RAM PC3-8500 DDR3, oferecendo taxas de transferência até duas vezes mais rápidas que a máquina HP escolhida por ele.
E isso tudo considerando as afirmações de que Macs "são pura estética, mais do que poder de processamento", e que Giampaolo é "um usuário experiente".
Felizmente Giampaolo tem conhecimento suficiente para decidir fazer um upgrade para a versão de 64 bits do Windows Vista que acompanha o equipamento (ou um downgrade para o Windows XP de 64 bits), para poder utilizar os 4GB de RAM instalados uma vez que a versão padrão do Windows pode usar no máximo 3GB de RAM, uma limitação técnica que ele não enfrentaria com um MacBook.
Levando em consideração que apenas uma fração da base instalada de PCs executa versões de 64 bits do Windows (a Microsoft informa que menos de 6% dos usuários que chegam aos servidores de atualização do Windows estão executando a versão do Vista de 64 bits, segundo números de junho do ano passado), então devem existir realmente muitos "usuários experientes" com memória instalada em seus PCs que nem sequer será utilizada.
Mesmo sendo possível para Giampaolo aumentar a capacidade de memória instalada, ele não conseguirá atualizar seu novo PC para pentes DDR3 mais rápidos, justamente aqueles que equipam o MacBook. Isso tornaria o sistema mais rápido como um todo e permitiria tirar vantagem completa do barramento de 1066Mhz utilizado pela CPU instalada, que a HP decidiu desperdiçar reduzindo a arquitetura de memória para 533MHz por economia e disponibiliza um equipamento mais barato para compradores que não sabem o que realmente estão adquirindo e seguem comprando guiados apenas pela falsa percepção provocada por sonoros GBs e Mhz, em lugar de selecionar um computador que realmente faz aquilo que eles desejam.
Giampaolo foi ludibriado pelo marketing
E apesar da pouca grana economizada (ele poderia ter comprado um MacBook topo de linha adicionando apenas $100 do seu próprio dinheiro ao orçamento definido pela Microsoft), Giampaolo agora precisará sair em busca de software, onde ele seguramente gastará algumas centenas de dólares para conseguir alguma equivalência com a funcionalidade e usabilidade proporcionadada de graça pelo iLife e Mac OS X, que já são fornecidos pela Apple junto com o MacBook.
Giampaolo ainda precisará gastar algumas horas do seu dia para instalae e configurae anti-vírus e anti-malwares e mesmo ainda assim se preocupar com pragas digitais como o worm Conficker, para o qual a Microsoft estampa um alerta na página principal de seu website corporativo.
Porém o ponto mais estranho nesse comercial é que Giampaolo não obteve a portabilidde, a boa autonomia de bateria e a performance que ele queria. Apenas terminou com uma máquina de aparência barata cujas limitações técnicas são obscurecidas pela propaganda enganosa pseudo-orienta à especificações. Ou seja, o que ele mais buscava adquirindo este HP, comprar um computador e não a marca, não aconteceu. E não aconteceu porque é exatamente isso que a Microsoft espera que as pessoas façam: comprem a marca dela em lugar de comprar um computador que faça o que elas realmente desejam.
Tradução (livre) do post Microsoft's latest ad attacks Mac aesthetics, computing power - Apple Insider
sábado, 4 de abril de 2009
Palm Pre tomando forma

Leia mais sobre o assunto no Ars Technica.
Atualmente sou um feliz usuário do Apple iPhone 3G (eu poderia ser um pouco mais feliz caso a Apple resolvesse não impor tantas restrições ao produto), no entanto também já decidi que definitivamente um Palm Pre fará parte do meu dia-a-dia no futuro próximo.
Aqui alguns vídeozinhos que mostram o Palm Pre em ação:
Aplicativos de terceiros
O emulador do Palm OS clássico
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