Segundo o New York Times, e posterior press release da própria empresa, a IBM passará a adotar uma política de patentes mais aberta e tentará exercer pressão sobre outras empresas para que elas façam o mesmo. O objetivo principal é melhorar a qualidade das patentes de software e acabar com o registro de "métodos de negócios". O tipo de patente que permite ao inventor requisitar os diretos sobre idéias genéricas e não apenas sobre invenções específicas.
O press release é baseado em quatro premissas:
- Solicitações de patentes devem possuir qualidade e clareza
- Solicitações de patentes devem estar disponíveis para examinação pública
- Propriedades de patentes devem ser transparentes e facilmente compreensíveis
- Métodos de negócios puramente, sem mérito técnico, não podem ser patenteados
Segundo a matéria, a IBM busca liderar o mercado na direção de uma reforma no modelo de patentes de software.
Com o modelo atual é muito fácil obter uma patente, mas é muito caro e difícil contestá-la.
Para mais informações clique [aqui].
Referência: Patentes e Inovação
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
sábado, 23 de setembro de 2006
Como baixar e gravar os vídeos do Youtube
Por que "descargar videos de Youtube" ou "Download Youtube videos" se você pode simplesmente baixá-los para o PC? ;-)
Brincadeiras a parte segue a dica do projeto Downtube (mantido pelo Andre Luis).
O melhor de tudo é que se trata de um software livre multiplataforma (roda em Linux, FreeBSD, Windows, etc).
Listagem de alguns recursos disponíveis:
Fonte: essa dica é um complemento para a dica original do Blog do Barretto
Brincadeiras a parte segue a dica do projeto Downtube (mantido pelo Andre Luis).
O melhor de tudo é que se trata de um software livre multiplataforma (roda em Linux, FreeBSD, Windows, etc).
Listagem de alguns recursos disponíveis:
- Você pode baixar os vídeos e assistir depois através do gerenciador de vídeos, basta dar 2 cliques para assistir, não precisa de plugins externos, e nem de programas externos para fazer isso...
- Converta o vídeo para o formato MPEG sem grandes complicações, dispense outros programas para converter o vídeo direto para VideoCD.
- Traga o YouTube para dentro do seu celular. Na versão Final 1.0 você poderá contar com um conversor para 3GP, que permite converter os seus vídeos para o formato mais compatível para celulares.
- Se você não quiser ou não tiver condições de baixar o vídeo na mesma hora, ou no mesmo dia, não tem problema. Pare e continue outro dia sem perder a posição onde estava anteriormente.
- Se você não quiser abrir o browser para assistir o video de novo, não precisa, assista dentro do Downtube...
Fonte: essa dica é um complemento para a dica original do Blog do Barretto
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Baterias que explodem, um perigo no ar
Lembra dessa charge?

Pois é, parece que as companhias aéreas estão mesmo preocupadas com essa possibilidade. E isso não é piada.
As medidas vão desde a proibição de recarregar as baterias do notebook durante o vôo até a total proibição do embarque com essas peças.
A companhia aérea Virgin Atlantic por exemplo, inicialmente havia proibido o embarque de qualquer bateria de notebook das marcas Dell e Apple em seus aviões. Agora a medida foi flexibilizada e estão proibidas somente aquelas com o número serial ununciado nos programas de recall dos fabricantes.
Você não sabe do que estou falando? Recentemente a Dell, e em seguida outros fabricantes de computadores como a Apple e Toshiba, anunciaram que as baterias de alguns modelos de notebooks foram entregues com um defeito de fabricação que pode fazer com que elas explodam. Essas baterias foram feitas com células defeituosas fornecidas pela Sony.
Se você possue um portátil fique atento, recomendo que entre imediatamente em contato com o fabricante do equipamento para verificar se o modelo que você possui pode apresentar esse problema. Em caso positivo informe-se sobre o programa de recall.

Pois é, parece que as companhias aéreas estão mesmo preocupadas com essa possibilidade. E isso não é piada.
As medidas vão desde a proibição de recarregar as baterias do notebook durante o vôo até a total proibição do embarque com essas peças.
A companhia aérea Virgin Atlantic por exemplo, inicialmente havia proibido o embarque de qualquer bateria de notebook das marcas Dell e Apple em seus aviões. Agora a medida foi flexibilizada e estão proibidas somente aquelas com o número serial ununciado nos programas de recall dos fabricantes.
Você não sabe do que estou falando? Recentemente a Dell, e em seguida outros fabricantes de computadores como a Apple e Toshiba, anunciaram que as baterias de alguns modelos de notebooks foram entregues com um defeito de fabricação que pode fazer com que elas explodam. Essas baterias foram feitas com células defeituosas fornecidas pela Sony.
Se você possue um portátil fique atento, recomendo que entre imediatamente em contato com o fabricante do equipamento para verificar se o modelo que você possui pode apresentar esse problema. Em caso positivo informe-se sobre o programa de recall.
Candidato aciona TSE para prestar contas sem ter de usar Windows (continuação)
Leia aqui o pedido do Mandado de Segurança.
No pedido de Mandado de Segurança, o candidato candidato a deputado estadual Odilon Guedes (PSOL-SP) pede liminar para entregar a sua prestação de contas depois do prazo e em papel, não pela internet. Além disso, pretende que o departamento de tecnologia do TSE troque o sistema operacional por um “moderno, tornando-o multiplataforma”. No mérito, requer a declaração de ilegalidade da imposição do uso exclusivo do Windows.
Fonte: dica do colega Reinaldo Carvalho
No pedido de Mandado de Segurança, o candidato candidato a deputado estadual Odilon Guedes (PSOL-SP) pede liminar para entregar a sua prestação de contas depois do prazo e em papel, não pela internet. Além disso, pretende que o departamento de tecnologia do TSE troque o sistema operacional por um “moderno, tornando-o multiplataforma”. No mérito, requer a declaração de ilegalidade da imposição do uso exclusivo do Windows.
Fonte: dica do colega Reinaldo Carvalho
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
Uma relação turbulenta
No começo houve o silêncio ou o não reconhecimento, depois vieram aqueles “alertas” e as “denúncias”. E mais recentemente presenciamos a agressiva campanha baseada em FUD (Fear Uncertainty and Doubt).
No momento, ao que tudo indica, estamos finalmente entrando na fase da conciliação e colaboração.
Será mesmo? Bem, pelo menos é o que parece.
Se você ainda não entendeu do que eu estou falando o assunto é a Microsoft e sua turbulenta relação com o software de código aberto.
Hoje em dia a empresa de Redmond parece estar disposta a recuperar o tempo perdido conduzindo algumas iniciativas que, na opinião dela, tem o potencial para beneficiar a todos e ao mesmo tempo melhorar sua imagem junto à comunidade de usuários e desenvolvedores.
Aproveitarei então para enumerar aqui as principais - essa lista foi compilada principalmente com as informações obtidas através da troca de mensagens com Roberto Prado (gerente de estratégias da Microsoft) e Fernando Cima (consultor da Microsoft Brasil) no blog Porta 25: disponibilização de ferramentas como o WIX (ferramenta de código aberto para a criação de instaladores para aplicações Windows) e o tradutor de documentos para ODF no SourceForge.net, a criação do Codeplex (o SourceForge.net da Microsoft), a incorporação da biblioteca MPI Open Source BSD na solução de HPC para o Windows Server 5, elaboração de versões próprias de licenças para software de código aberto, o IronPython (implementação Microsoft do Python para .NET), criação do Laboratório de Interoperabilidade com Open Source em conjunto com a Unicamp e o próprio Open Source Software Lab da Microsoft. Além dos já conhecidos blogs Port 25 e Porta 25.
Minha avaliação no entanto é de que todas elas ainda são muito focadas apenas nos interesses da Microsoft e parecem mesmo talhadas sob medida para beneficiar exclusivamente suas linhas de produtos. Não me parece que elas contribuam para a evolução de outros projetos ou que se obtenha com elas, pelo menos ainda não, qualquer benefício de uma forma mais abrangente.
Então vejamos: por que não passar a adotar licenças aprovadas pela FSF ou pelo OSI, ou mesmo contribuir com a sua elaboração? Por que não passar a apoiar o desenvolvimento de ferramentas multi-plataforma? Por que não passar a colaborar com os vários projetos open source já existentes (e não estou falando do Linux)? Por que não passar a fornecer informações que facilitem a interoperabilidade de seus sistemas e protocolos proprietários com outras plaformas (ex: CIFS/SMB, Active Directory, etc)? Por que a insistência em modificar ou não adotar os padrões da indústria?
Acho que nem mesmo a disponibilização do tradutor ODF ou o convite à Fundação Mozilla para que desenvolvam um trabalho conjunto para aprimorar a compatibilidade do navegador Firefox com o Windows Vista escapam à essa impressão.
A favor da Microsoft porém estão sua pouca familiaridade ainda com o modelo de desenvolvimento e conceitos relacionados ao universo open source, sua recente disposição em estabelecer um diálogo franco com toda a comunidade e a vontade de colaborar no desenvolvimento de alguns projetos.
Mas na minha modesta opinião muito pouca coisa mudou e a Microsoft ainda continua a mesma. É até possível que dentre suas motivações iniciais para as iniciativas estava o fator "manter-se atualizada com a mais nova onda do mercado".
Acho praticamente certo também que essa mudança de atitude com relação ao open source tenha como um de seus propósitos principais a experimentção com o novo paradigma para, quem sabe, uma posterior “adequação” dele ao modelo de negócios da gigante. Estou dizendo extamente isso, uma adequação não do modelo de negócios e sim do open source aos interesses da Microsoft.
Apesar de tudo é interessante o que esse re-posicionamento pode siginifcar. A postura recente da maior empresa de software do planeta parece finalmente legitimar para muita gente o open source como o novo paradigma da indústria, o posicionando definitiva e incontestavelmente como mainstream.
Seja bem vinda ao jogo Microsoft!
Para finalizar eu recomendo que você não confie somente nestas minhas palavras, que faça a sua própria avaliação e que chegue às suas próprias conclusões.
No momento, ao que tudo indica, estamos finalmente entrando na fase da conciliação e colaboração.
Será mesmo? Bem, pelo menos é o que parece.
Se você ainda não entendeu do que eu estou falando o assunto é a Microsoft e sua turbulenta relação com o software de código aberto.
Hoje em dia a empresa de Redmond parece estar disposta a recuperar o tempo perdido conduzindo algumas iniciativas que, na opinião dela, tem o potencial para beneficiar a todos e ao mesmo tempo melhorar sua imagem junto à comunidade de usuários e desenvolvedores.
Aproveitarei então para enumerar aqui as principais - essa lista foi compilada principalmente com as informações obtidas através da troca de mensagens com Roberto Prado (gerente de estratégias da Microsoft) e Fernando Cima (consultor da Microsoft Brasil) no blog Porta 25: disponibilização de ferramentas como o WIX (ferramenta de código aberto para a criação de instaladores para aplicações Windows) e o tradutor de documentos para ODF no SourceForge.net, a criação do Codeplex (o SourceForge.net da Microsoft), a incorporação da biblioteca MPI Open Source BSD na solução de HPC para o Windows Server 5, elaboração de versões próprias de licenças para software de código aberto, o IronPython (implementação Microsoft do Python para .NET), criação do Laboratório de Interoperabilidade com Open Source em conjunto com a Unicamp e o próprio Open Source Software Lab da Microsoft. Além dos já conhecidos blogs Port 25 e Porta 25.
Minha avaliação no entanto é de que todas elas ainda são muito focadas apenas nos interesses da Microsoft e parecem mesmo talhadas sob medida para beneficiar exclusivamente suas linhas de produtos. Não me parece que elas contribuam para a evolução de outros projetos ou que se obtenha com elas, pelo menos ainda não, qualquer benefício de uma forma mais abrangente.
Então vejamos: por que não passar a adotar licenças aprovadas pela FSF ou pelo OSI, ou mesmo contribuir com a sua elaboração? Por que não passar a apoiar o desenvolvimento de ferramentas multi-plataforma? Por que não passar a colaborar com os vários projetos open source já existentes (e não estou falando do Linux)? Por que não passar a fornecer informações que facilitem a interoperabilidade de seus sistemas e protocolos proprietários com outras plaformas (ex: CIFS/SMB, Active Directory, etc)? Por que a insistência em modificar ou não adotar os padrões da indústria?
Acho que nem mesmo a disponibilização do tradutor ODF ou o convite à Fundação Mozilla para que desenvolvam um trabalho conjunto para aprimorar a compatibilidade do navegador Firefox com o Windows Vista escapam à essa impressão.
A favor da Microsoft porém estão sua pouca familiaridade ainda com o modelo de desenvolvimento e conceitos relacionados ao universo open source, sua recente disposição em estabelecer um diálogo franco com toda a comunidade e a vontade de colaborar no desenvolvimento de alguns projetos.
Mas na minha modesta opinião muito pouca coisa mudou e a Microsoft ainda continua a mesma. É até possível que dentre suas motivações iniciais para as iniciativas estava o fator "manter-se atualizada com a mais nova onda do mercado".
Acho praticamente certo também que essa mudança de atitude com relação ao open source tenha como um de seus propósitos principais a experimentção com o novo paradigma para, quem sabe, uma posterior “adequação” dele ao modelo de negócios da gigante. Estou dizendo extamente isso, uma adequação não do modelo de negócios e sim do open source aos interesses da Microsoft.
Apesar de tudo é interessante o que esse re-posicionamento pode siginifcar. A postura recente da maior empresa de software do planeta parece finalmente legitimar para muita gente o open source como o novo paradigma da indústria, o posicionando definitiva e incontestavelmente como mainstream.
Seja bem vinda ao jogo Microsoft!
Para finalizar eu recomendo que você não confie somente nestas minhas palavras, que faça a sua própria avaliação e que chegue às suas próprias conclusões.
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
Candidato aciona TSE para prestar contas sem ter de usar Windows
O candidato a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Odilon Guedes, entrou com um mandado de segurança junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira (20/09) solicitando a utilização de outro sistema operacional, além do Microsoft Windows, para enviar a prestação de contas final de sua campanha. O comunicado enviado ao TSE por seu advogado informa que "A resolução 22.160 do TSE, ato administrativo que institui o uso obrigatório do software sobre Windows, afronta o art. 5º da Constituição Federal ao criar obrigação não prevista em lei".
O mandado está em avaliação pelo relator Ministro José Delgado, do TSE e que aguarda uma posição do departamento de informática do órgão para certificar que o SPCE 2006 não opera com outros sistemas operacionais além do Windows.
Fonte: IDG NOW!
O mandado está em avaliação pelo relator Ministro José Delgado, do TSE e que aguarda uma posição do departamento de informática do órgão para certificar que o SPCE 2006 não opera com outros sistemas operacionais além do Windows.
Fonte: IDG NOW!
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
A Torre de Babel do DRM
Segue a dica para um ótimo post no Blog do Sílvio Meira: "zune é uma zona. iTunes também".
É sobre a confusão que está se formando em torno do DRM, suas inconsistências e os prejuízos para o consumidor.
É sobre a confusão que está se formando em torno do DRM, suas inconsistências e os prejuízos para o consumidor.
The Cheap Revolution (na prática)
"University dumps Cisco VoIP for open-source Asterisk
Sam Houston State University replaces Cisco CallManagers, Nortel PBXs with Linux-based VoIP and messaging servers
SHSU is in the process of moving its 6,000 students, faculty and staff off of Cisco CallManager IP PBXs and a legacy Nortel Meridian PBX over to Linux servers running Asterisk, which includes call processing, voicemail and PSTN gateway functionality."
Aqui está um exemplo interessante de "materialização" do fenômeno, essa migração da plataforma proprietária de VoIP (Cisco e Nortel), em uso na Sam Houston State University (SHSU), para uma solução aberta (Asterisk/Linux) baseada em PC.
Pode-se observar que os elementos motivadores principais são a redução de custos e a maior segurança e flexibilidade proporcionadas pela plataforma aberta.
Alguns elementos que eu destacaria nesse case em especial são a possibilidade de re-utilização do legado (IP phones) e a redução dos requisitos mínimos de operação (aquisição de licenças, instalações especiais e alto consumo de energia).
Os desafios com suporte e documentação serão administrados através da utilização do suporte técnico oferecido pelos fabricantes dos componentes de hardware, através da utilização das listas de discussão e do suporte técnico on-line oferecido pela comunidade de usuários e desenvolvedores do Asterisk, através da produção de documentação interna e com o aproveitamento do expertise dos quadros técnicos da instituição.
Fonte: University dumps Cisco VoIP for open-source Asterisk
Referência: The Cheap Revolutions
Sam Houston State University replaces Cisco CallManagers, Nortel PBXs with Linux-based VoIP and messaging servers
SHSU is in the process of moving its 6,000 students, faculty and staff off of Cisco CallManager IP PBXs and a legacy Nortel Meridian PBX over to Linux servers running Asterisk, which includes call processing, voicemail and PSTN gateway functionality."
Aqui está um exemplo interessante de "materialização" do fenômeno, essa migração da plataforma proprietária de VoIP (Cisco e Nortel), em uso na Sam Houston State University (SHSU), para uma solução aberta (Asterisk/Linux) baseada em PC.
Pode-se observar que os elementos motivadores principais são a redução de custos e a maior segurança e flexibilidade proporcionadas pela plataforma aberta.
Alguns elementos que eu destacaria nesse case em especial são a possibilidade de re-utilização do legado (IP phones) e a redução dos requisitos mínimos de operação (aquisição de licenças, instalações especiais e alto consumo de energia).
Os desafios com suporte e documentação serão administrados através da utilização do suporte técnico oferecido pelos fabricantes dos componentes de hardware, através da utilização das listas de discussão e do suporte técnico on-line oferecido pela comunidade de usuários e desenvolvedores do Asterisk, através da produção de documentação interna e com o aproveitamento do expertise dos quadros técnicos da instituição.
Fonte: University dumps Cisco VoIP for open-source Asterisk
Referência: The Cheap Revolutions
domingo, 17 de setembro de 2006
Linux Timeline (Parte 1)
A Linux Journal celebrou sua centésima edição em 2002 com a publicação do material intitulado Linux Timeline - 100 of the most significant events in Linux history.
Para 2006, com a proximidade da edição de número 150, eles planejam publicar a compilação dos eventos ocorridos no período que vai de 2002 à 2006.
Enquanto aguardamos que isso aconteça eu aproveito para compartilhar com todos a compilação incial (traduzida para português).
Para alguns será momento para relembrar, para outros uma oportunidade para conhecer um pouco mais da história desse incrível sistema:
Setembro de 1991
Versão 0.01 do Linux é lançada e colocada na Internet.
Abril de 1992
O primeiro newsgroup do Linux, comp.os.linux é proposto e iniciado por Ari Lemmke.
Outubro de 1992
Peter MacDonald anuncia o SLS, a primeira instalação standalone do Linux. Pelo menos 10MB de espaço em disco era recomendado.
Junho de 1993
Slackware, de Patrick Volkerding, torna-se a primeira distribuição comercial standalone e rapidamente torna-se popular na comunidade Linux.
Agosto de 1993
Linux Installation and Getting Started de Matt Welsh's, versão 1 é lançado. Este foi o primeiro livro sobre Linux.
Março de 1994
A primeira edição da Linux Journal é publicada. Nessa edição uma entrevista com Linus Torvalds e artigos escritos por Phil Hughes, Robert ``Bob'' Young, Michael K. Johnson, Arnold Robbins, Matt Welsh, Ian A. Murdock, Frank B. Brokken, K. Kubat, Micahel Kraehe and Bernie Thompson. Como anunciantes da edição inaugural estavam Algorithms Inc., Amtec Engineering, Basmark, Fintronic (que depois se tornaria VA Research, VA Linux Systems, depois...), Infomagic, Prime Time Freeware, Promox, Signum Support, SSC, Trans Ameritech, USENIX, Windsor Tech and Yggdrasil.
Linux 1.0 é lançado.
Junho de 1994
Em uma conferência em New Orleans, Jon “maddog”' Hall persuadiria Linus a portar o Linux para o processador de 64 bits DEC Alpha. Menos de duas semanas depois, "maddog" também persuadiu a DEC a financiar o projeto. Uma estação de trabalho Alpha foi imediatamente enviada para Linus. “Digital [DEC] e a comunidade Linux formaram a primeira associação de sucesso entre suits (caras de terno) e geeks Linux trabalhando em conjunto'', disse "maddog".
Linux International, uma organização sem fins lucrativos, é fundada por Jon ”maddog”' Hall. Linux International viria a se tornar uma das maiores contribuidoras para o sucesso do Linux, ajudando corporações dentre outros trabalhos em torno da promoção do sistema operacional Linux.
Agosto de 1994
Disputa pela marca Linux: o Linux está registrado? William R. Della Croce, Jr. solicita o registro da marca “Linux” em 15 de agosto de 1994, e o registro é obtido em setembro. Della Croce sem nenhum envolvimento anterior conhecido com a comunidade Linux envia cartas a proeminentes empresas de Linux demandando por dinheiro pelo uso da marca registrada “Linux”. Um processo é movido em 1996 contra Della Croce. Como reclamantes no processo estavam Linus Torvalds; Specialized Systems Consultants, Inc. (que publicava a Linux Journal); Yggdrasil Computing, Inc.; Linux International; e WorkGroup Solutions (também conhecida como LinuxMall). Os reclamantes venceram e em 1997 através das solicitações de todos os peticionantes e usuários do Linux a marca é concedida a Linus Torvalds.
Setembro de 1994
Linux é mencionado pela primeira vez na imprensa não especializada. A revista Wired publica artigo intitulado “Kernel Kid”', por Seth Rosenthal. Ele escreve: "Então, Linus será o Bill Gates da Finlândia? Talvez não. Ele afirma 'não ser de forma alguma bom aluno' e que não tem pressa de se graduar desde que 'o Linux tem ocupado todo o tempo de meus estudos, e eu gosto do trabalho que tenho na universidade que me mantém vivo'."
Randolph Bentson relata sobre o primeiro driver de dispositivo suportado por um fornecedor em uma edição do Linux Journal. Cyclades deu a ele um cartão multiserial em troca do desenvolvimento de um driver para Linux.
Dezembro de 1994
Uma grande feira e conferência toma conhecimento do Linux. Open Systems World apresenta uma jornada sobre Linux, proporcionada pelo Linux Journal. Dois dias de seminários incluem Eric Youngdale, Donald Becker, Dirk Hohndel, Phil Hughes, Michael K. Johnson and David Wexelblat como palestrantes.
Abril de 1995
Linux Expo, o primeiro evento e série de conferências sobre Linux é lançado graças ao pessoal da North Carolina State University e em particular, Donnie Barnes. Palestrantes incluem Marc Ewing, Rik Faith and Michael K. Johnson, dentre outros. Linux Expo como uma bola de neve se transforma no mais popular e mais frequentado evento anual de Linux pelos próximos vários anos (após três anos a Red Hat passa a participar da organização do vento e torna-se o principal patrocinador). O preço do ingresso para a feira e conferências? $4.
Janeiro de 1997
Primeiro “vírus para Linux” é descoberto. Chamado de Bliss, na verdade funciona em qualquer SO UNIX-like e oferece uma útil opção de linha de comando “bliss-uninfect-files-please”. Alan Cox indica que o Bliss "não contorna a segurança do sistema, ele apoia-se nos privilégios de usuários que podem fazer apenas coisas bobas" e lembra aos usuários que procurem instalar softwares assinados digitalmente e somente de fontes confiáveis, e que verifiquem as assinaturas antes de instalar.
"Na verdade provavelmente é fácil escrever um vírus para Linux por que ele é open source e o código está disponível. Então veremos mais vírus para Linux a medida que o SO torne-se mais comum e popular." -- Pensamento e desejo da McAfee
Janeiro de 1998
Linux Weekly News começa a publicar tendo Jonathan Corbet e Elizabeth Coolbaugh como fundadores. A primeira edição, datada de 22 janeiro, seria apenas uma pequena amostra do que a LWN se tornaria.
Netscape anuncia que vai liberar o código fonte do seu navegador sob uma licença de software livre. Este é certamente um dos mais importantes eventos desse ano; ele abriu muitos olhos para o que o Linux e o software livre poderiam proporcionar.
O Red Hat Advanced Development Labs (RHAD) é fundado. Ele torna-se então um dos lugares de alto nível onde as pessoas são pagas para desenvolver software livre e um importante elemento para o projeto GNOME. RHAD foi capaz de atrair desenvolvedores como “Rasterman” (entretanto apenas por um curto período) e Federico Mena-Quintero.
Fevereiro de 1998
The Cobalt Qube é anunciado e imediatamente se torna assunto preferido das publicações sobre negócios graças a sua alta performance, baixo preço e formas atraentes. O projeto do Cobalt Linux é feito por ninguém menos que David Miller, e a origem de muitas destas vantagens está justamente no kernel do Linux.
A comunidade de usuários do Linux recebe o premiação de Suporte Técnico da InfoWorld; Red Hat 5.0 também vence como Sistema Operacional. Mas é a premiação do Suporte Técnico que realmente chama a atenção e abre alguns olhos; todo mundo costumava dizer que Linux não possuia suporte técnico. Aquele foi o começo do fim do argumento do "não possui suporte".
Eric Raymond e amigos aparecem com o termo “open source”'. Ele o posicionam com o status de marca registrada e iniciam o web site opensource.org. Começa então o esforço formal de promover o Linux para uso corporativo.
Março de 1998
Representante dos consumidores Ralph Nader pede aos grandes fabricantes de PC (Dell, Gateway, Micron, etc.) que passem a oferecer também sistemas não-Microsoft, inclusive máquinas com o Linux instalado.
Abril de 1998
Linux é assunto de noticiário da US National Public Radio, tornando-se uma de suas primeiras aparições no mainstream, na emprensa não-técnica.
O'Reilly promove o “primeiro de todos” os Free Software Summit, contando com Larry Wall, Brian Behlendorf, Linus Torvalds, Guido van Rossum, Eric Allman, Phil Zimmermann, Eric Raymond e Paul Vixie.
Maio de 1998
Surge o mecanismo de busca Google. Ele não é apenas um dos melhores mecanismos disponíveis, ele é baseado em Linux e oferece uma página de pesquisa espeçifica para o sistema.
Os grandes bancos de dados começam a chegar. O suporte a Linux é anunciado pela Computer Associates para o seu Ingres e pela Ardent Software para o seu O2 orientado a objetos.
Junho de 1998
“Como muitos outros produtos gratúitos você consegue uma legião de seguidores, mesmo que essa legião seja pequena. Eu nunca ouvi qualquer cliente nosso mencionar algo sobre Linux” -- Bill Gates, PC Week, 25 de junho de 1998.
“... esse sistema operacional não será utilizado largamente em aplicações comercias pelos próximos três anos, nem mesmo será suportado por desenvolvedores de aplicações” -- The Gartner Group informa que há poucas esperanças para o software livre.
Um estudo da Datapro surge mostrando que o Linux possui o mais alto nível de satisfação de seus usuários do que qualquer outro sistema; ele também mostra que o Linux é o único sistema além do Microsoft Windows NT que está expandindo sua participação no mercado.
IBM anuncia que distribuirá e suportará o servidor web Apache após fechar um acordo com o time do Apache.
Julho de 1998
Inicia a guerra pelo desktop após defensores do KDE e Gnome trocarem farpas. Linus toma partido ao dizer que o KDE funciona para ele. Nesse contexto o KDE 1.0 é lançado. O primeiro release estável do K Desktop Environment prova-se popular a despeito daqueles que não se agradam da licença da biblioteca Qt.
Informix lança software para Linux discretamente. Então a Oracle contra-ataca com uma nota aberta à impresa informando primeiro que é apoiadora do Linux e que em breve estará oferecendo suporte a ele em seus produtos. A Oracle promete uma versão de testes disponível até o final de 1998, o prazo é superado por meses de antecedência.
Esse certamente será um importante teste para o sucesso do Linux a longo prazo; os anúncios da Informix e da Oracle despertam enorme antenção para o sistema.
Informix então anuncia suporte ao Linux imediatamente após a Oracle. Em seguida Sybase também anuncia suporte ao Linux.
Linus aparece na capa da revista Forbes. Uma longa matéria apresenta o Linux de uma forma muito positiva e atrai para o sistema a atenção de muitas pessoas que nunca tinha ouvido falar sobre ele. O Linux começa a transforma-se em assunto frequente.
Setembro de 1998
LinuxToday.com é lançado por Dave Whitinger e Dwight Johnson. O site, porteriormente adquirido pelo Internet.com, torna-se então o mais lido e visitado portal sobre Linux de todos os tempos.
Steve Ballmer da Microsoft admite que eles estão “preocupados” com o software livre e sugere disponibilizar parte do código-fonte do Windows NT para desenvolvedores. No mesmo mês a Microsoft lista oficialmente o Linux como um competidor ameaçador na edição anual do SEC (US Securities and Exchange Commission). Surgem especulações de que sua real intenção com o anúncio é de tirar proveito próprio para o julgamento do caso antitruste que está para acontecer.
Outubro de 1998
"Por enquanto a empresa de Redmond, Washington, parece grata com o surgimento da competição com o Linux, vendo isso como uma oportunidade para tentar demonstrar facilmente no julgamento antitruste marcado para 15 de outubro, que o Windows não é um monopólio. Mas esta pode ser uma visão de curto alcance. No longo prazo, Linux e outros programas open source poderão causar muitas perdas para o Sr. Gates!" -- The Economist, 3 de outubro de 1998.
Intel e Netsacape (e duas outras empresas de capital de risco) anunciam um pequeno investimento para o software da Red Hat. O dinheiro deverá ser usado para construir uma divisão de suporte corporativo para a Red Hat. Uma quantidade inacreditável de manchetes na mídia é produzida sobre isso, um acontecimento visto como um endosso ao Linux pelo mundo dos negócios.
Corel anuncia que o WordPerfect 8 para Linux poderá ser baixado de graça para “uso pessoal”. Também anuncia de uma parceria com a Red Hat para fornecer Linux para o Netwinder.
Outubro de 1998
Um memorando confidencial da Microsoft sobre a estratégia de Redmond contra Linux e o Open Source vaza e chega às mãos de Eric S. Raymond. Raymond, adiciona seus próprios comentários e o libera para a imprensa nacional no final de semana do Halloween. Por causa de toda a repercussão na imprensa a Microsoft é forçada a reconhecer a autenticidade do agora conhecido como infame Documento do Halloween. Esta é a primeira vez que ouve-se da própria Microsoft que o Linux representa dura competição.
Dezembro de 1998
Um relatório do IDC diz que a adoção do Linux cresceu mais do 200% em 1998, e que seu market share cresceu mais do que 150%. Linux atinge 17% de market share e cresce a taxas não acompanhadas por nenhum outro sistema no mercado.
(continua...)
Original: Linux Timeline
Para 2006, com a proximidade da edição de número 150, eles planejam publicar a compilação dos eventos ocorridos no período que vai de 2002 à 2006.
Enquanto aguardamos que isso aconteça eu aproveito para compartilhar com todos a compilação incial (traduzida para português).
Para alguns será momento para relembrar, para outros uma oportunidade para conhecer um pouco mais da história desse incrível sistema:
Setembro de 1991
Versão 0.01 do Linux é lançada e colocada na Internet.
Abril de 1992
O primeiro newsgroup do Linux, comp.os.linux é proposto e iniciado por Ari Lemmke.
Outubro de 1992
Peter MacDonald anuncia o SLS, a primeira instalação standalone do Linux. Pelo menos 10MB de espaço em disco era recomendado.
Junho de 1993
Slackware, de Patrick Volkerding, torna-se a primeira distribuição comercial standalone e rapidamente torna-se popular na comunidade Linux.
Agosto de 1993
Linux Installation and Getting Started de Matt Welsh's, versão 1 é lançado. Este foi o primeiro livro sobre Linux.
Março de 1994
A primeira edição da Linux Journal é publicada. Nessa edição uma entrevista com Linus Torvalds e artigos escritos por Phil Hughes, Robert ``Bob'' Young, Michael K. Johnson, Arnold Robbins, Matt Welsh, Ian A. Murdock, Frank B. Brokken, K. Kubat, Micahel Kraehe and Bernie Thompson. Como anunciantes da edição inaugural estavam Algorithms Inc., Amtec Engineering, Basmark, Fintronic (que depois se tornaria VA Research, VA Linux Systems, depois...), Infomagic, Prime Time Freeware, Promox, Signum Support, SSC, Trans Ameritech, USENIX, Windsor Tech and Yggdrasil.
Linux 1.0 é lançado.
Junho de 1994
Em uma conferência em New Orleans, Jon “maddog”' Hall persuadiria Linus a portar o Linux para o processador de 64 bits DEC Alpha. Menos de duas semanas depois, "maddog" também persuadiu a DEC a financiar o projeto. Uma estação de trabalho Alpha foi imediatamente enviada para Linus. “Digital [DEC] e a comunidade Linux formaram a primeira associação de sucesso entre suits (caras de terno) e geeks Linux trabalhando em conjunto'', disse "maddog".
Linux International, uma organização sem fins lucrativos, é fundada por Jon ”maddog”' Hall. Linux International viria a se tornar uma das maiores contribuidoras para o sucesso do Linux, ajudando corporações dentre outros trabalhos em torno da promoção do sistema operacional Linux.
Agosto de 1994
Disputa pela marca Linux: o Linux está registrado? William R. Della Croce, Jr. solicita o registro da marca “Linux” em 15 de agosto de 1994, e o registro é obtido em setembro. Della Croce sem nenhum envolvimento anterior conhecido com a comunidade Linux envia cartas a proeminentes empresas de Linux demandando por dinheiro pelo uso da marca registrada “Linux”. Um processo é movido em 1996 contra Della Croce. Como reclamantes no processo estavam Linus Torvalds; Specialized Systems Consultants, Inc. (que publicava a Linux Journal); Yggdrasil Computing, Inc.; Linux International; e WorkGroup Solutions (também conhecida como LinuxMall). Os reclamantes venceram e em 1997 através das solicitações de todos os peticionantes e usuários do Linux a marca é concedida a Linus Torvalds.
Setembro de 1994
Linux é mencionado pela primeira vez na imprensa não especializada. A revista Wired publica artigo intitulado “Kernel Kid”', por Seth Rosenthal. Ele escreve: "Então, Linus será o Bill Gates da Finlândia? Talvez não. Ele afirma 'não ser de forma alguma bom aluno' e que não tem pressa de se graduar desde que 'o Linux tem ocupado todo o tempo de meus estudos, e eu gosto do trabalho que tenho na universidade que me mantém vivo'."
Randolph Bentson relata sobre o primeiro driver de dispositivo suportado por um fornecedor em uma edição do Linux Journal. Cyclades deu a ele um cartão multiserial em troca do desenvolvimento de um driver para Linux.
Dezembro de 1994
Uma grande feira e conferência toma conhecimento do Linux. Open Systems World apresenta uma jornada sobre Linux, proporcionada pelo Linux Journal. Dois dias de seminários incluem Eric Youngdale, Donald Becker, Dirk Hohndel, Phil Hughes, Michael K. Johnson and David Wexelblat como palestrantes.
Abril de 1995
Linux Expo, o primeiro evento e série de conferências sobre Linux é lançado graças ao pessoal da North Carolina State University e em particular, Donnie Barnes. Palestrantes incluem Marc Ewing, Rik Faith and Michael K. Johnson, dentre outros. Linux Expo como uma bola de neve se transforma no mais popular e mais frequentado evento anual de Linux pelos próximos vários anos (após três anos a Red Hat passa a participar da organização do vento e torna-se o principal patrocinador). O preço do ingresso para a feira e conferências? $4.
Janeiro de 1997
Primeiro “vírus para Linux” é descoberto. Chamado de Bliss, na verdade funciona em qualquer SO UNIX-like e oferece uma útil opção de linha de comando “bliss-uninfect-files-please”. Alan Cox indica que o Bliss "não contorna a segurança do sistema, ele apoia-se nos privilégios de usuários que podem fazer apenas coisas bobas" e lembra aos usuários que procurem instalar softwares assinados digitalmente e somente de fontes confiáveis, e que verifiquem as assinaturas antes de instalar.
"Na verdade provavelmente é fácil escrever um vírus para Linux por que ele é open source e o código está disponível. Então veremos mais vírus para Linux a medida que o SO torne-se mais comum e popular." -- Pensamento e desejo da McAfee
Janeiro de 1998
Linux Weekly News começa a publicar tendo Jonathan Corbet e Elizabeth Coolbaugh como fundadores. A primeira edição, datada de 22 janeiro, seria apenas uma pequena amostra do que a LWN se tornaria.
Netscape anuncia que vai liberar o código fonte do seu navegador sob uma licença de software livre. Este é certamente um dos mais importantes eventos desse ano; ele abriu muitos olhos para o que o Linux e o software livre poderiam proporcionar.
O Red Hat Advanced Development Labs (RHAD) é fundado. Ele torna-se então um dos lugares de alto nível onde as pessoas são pagas para desenvolver software livre e um importante elemento para o projeto GNOME. RHAD foi capaz de atrair desenvolvedores como “Rasterman” (entretanto apenas por um curto período) e Federico Mena-Quintero.
Fevereiro de 1998
The Cobalt Qube é anunciado e imediatamente se torna assunto preferido das publicações sobre negócios graças a sua alta performance, baixo preço e formas atraentes. O projeto do Cobalt Linux é feito por ninguém menos que David Miller, e a origem de muitas destas vantagens está justamente no kernel do Linux.
A comunidade de usuários do Linux recebe o premiação de Suporte Técnico da InfoWorld; Red Hat 5.0 também vence como Sistema Operacional. Mas é a premiação do Suporte Técnico que realmente chama a atenção e abre alguns olhos; todo mundo costumava dizer que Linux não possuia suporte técnico. Aquele foi o começo do fim do argumento do "não possui suporte".
Eric Raymond e amigos aparecem com o termo “open source”'. Ele o posicionam com o status de marca registrada e iniciam o web site opensource.org. Começa então o esforço formal de promover o Linux para uso corporativo.
Março de 1998
Representante dos consumidores Ralph Nader pede aos grandes fabricantes de PC (Dell, Gateway, Micron, etc.) que passem a oferecer também sistemas não-Microsoft, inclusive máquinas com o Linux instalado.
Abril de 1998
Linux é assunto de noticiário da US National Public Radio, tornando-se uma de suas primeiras aparições no mainstream, na emprensa não-técnica.
O'Reilly promove o “primeiro de todos” os Free Software Summit, contando com Larry Wall, Brian Behlendorf, Linus Torvalds, Guido van Rossum, Eric Allman, Phil Zimmermann, Eric Raymond e Paul Vixie.
Maio de 1998
Surge o mecanismo de busca Google. Ele não é apenas um dos melhores mecanismos disponíveis, ele é baseado em Linux e oferece uma página de pesquisa espeçifica para o sistema.
Os grandes bancos de dados começam a chegar. O suporte a Linux é anunciado pela Computer Associates para o seu Ingres e pela Ardent Software para o seu O2 orientado a objetos.
Junho de 1998
“Como muitos outros produtos gratúitos você consegue uma legião de seguidores, mesmo que essa legião seja pequena. Eu nunca ouvi qualquer cliente nosso mencionar algo sobre Linux” -- Bill Gates, PC Week, 25 de junho de 1998.
“... esse sistema operacional não será utilizado largamente em aplicações comercias pelos próximos três anos, nem mesmo será suportado por desenvolvedores de aplicações” -- The Gartner Group informa que há poucas esperanças para o software livre.
Um estudo da Datapro surge mostrando que o Linux possui o mais alto nível de satisfação de seus usuários do que qualquer outro sistema; ele também mostra que o Linux é o único sistema além do Microsoft Windows NT que está expandindo sua participação no mercado.
IBM anuncia que distribuirá e suportará o servidor web Apache após fechar um acordo com o time do Apache.
Julho de 1998
Inicia a guerra pelo desktop após defensores do KDE e Gnome trocarem farpas. Linus toma partido ao dizer que o KDE funciona para ele. Nesse contexto o KDE 1.0 é lançado. O primeiro release estável do K Desktop Environment prova-se popular a despeito daqueles que não se agradam da licença da biblioteca Qt.
Informix lança software para Linux discretamente. Então a Oracle contra-ataca com uma nota aberta à impresa informando primeiro que é apoiadora do Linux e que em breve estará oferecendo suporte a ele em seus produtos. A Oracle promete uma versão de testes disponível até o final de 1998, o prazo é superado por meses de antecedência.
Esse certamente será um importante teste para o sucesso do Linux a longo prazo; os anúncios da Informix e da Oracle despertam enorme antenção para o sistema.
Informix então anuncia suporte ao Linux imediatamente após a Oracle. Em seguida Sybase também anuncia suporte ao Linux.
Linus aparece na capa da revista Forbes. Uma longa matéria apresenta o Linux de uma forma muito positiva e atrai para o sistema a atenção de muitas pessoas que nunca tinha ouvido falar sobre ele. O Linux começa a transforma-se em assunto frequente.
Setembro de 1998
LinuxToday.com é lançado por Dave Whitinger e Dwight Johnson. O site, porteriormente adquirido pelo Internet.com, torna-se então o mais lido e visitado portal sobre Linux de todos os tempos.
Steve Ballmer da Microsoft admite que eles estão “preocupados” com o software livre e sugere disponibilizar parte do código-fonte do Windows NT para desenvolvedores. No mesmo mês a Microsoft lista oficialmente o Linux como um competidor ameaçador na edição anual do SEC (US Securities and Exchange Commission). Surgem especulações de que sua real intenção com o anúncio é de tirar proveito próprio para o julgamento do caso antitruste que está para acontecer.
Outubro de 1998
"Por enquanto a empresa de Redmond, Washington, parece grata com o surgimento da competição com o Linux, vendo isso como uma oportunidade para tentar demonstrar facilmente no julgamento antitruste marcado para 15 de outubro, que o Windows não é um monopólio. Mas esta pode ser uma visão de curto alcance. No longo prazo, Linux e outros programas open source poderão causar muitas perdas para o Sr. Gates!" -- The Economist, 3 de outubro de 1998.
Intel e Netsacape (e duas outras empresas de capital de risco) anunciam um pequeno investimento para o software da Red Hat. O dinheiro deverá ser usado para construir uma divisão de suporte corporativo para a Red Hat. Uma quantidade inacreditável de manchetes na mídia é produzida sobre isso, um acontecimento visto como um endosso ao Linux pelo mundo dos negócios.
Corel anuncia que o WordPerfect 8 para Linux poderá ser baixado de graça para “uso pessoal”. Também anuncia de uma parceria com a Red Hat para fornecer Linux para o Netwinder.
Outubro de 1998
Um memorando confidencial da Microsoft sobre a estratégia de Redmond contra Linux e o Open Source vaza e chega às mãos de Eric S. Raymond. Raymond, adiciona seus próprios comentários e o libera para a imprensa nacional no final de semana do Halloween. Por causa de toda a repercussão na imprensa a Microsoft é forçada a reconhecer a autenticidade do agora conhecido como infame Documento do Halloween. Esta é a primeira vez que ouve-se da própria Microsoft que o Linux representa dura competição.
Dezembro de 1998
Um relatório do IDC diz que a adoção do Linux cresceu mais do 200% em 1998, e que seu market share cresceu mais do que 150%. Linux atinge 17% de market share e cresce a taxas não acompanhadas por nenhum outro sistema no mercado.
(continua...)
Original: Linux Timeline
sábado, 16 de setembro de 2006
Patentes e Inovação
A revolução da sociedade da informação nos tem imposto enormes desafios, dentre eles está a discussão do modelo atual de patentes.
É uma discussão oportuna principalmente se a contextualizarmos na indústria de software que vive um momento de ascensão das tecnologias baseadas em padrões livres e abertos, desenvolvidos colaborativamente através do modelo do FOSS (Free and Open Source Software). Mas esse é um assunto que extrapola em muito esse caso específico.
Patentes no passado provaram ser um importante instrumento de proteção da propriedade intelectual, mas vêm sendo crescentemente utilizadas por empresas como forma de frear a inovação e estabelecer reserva de mercado para seus produtos e serviços com consequências potencialmente desastrosas. Essa distorção pode ter um impacto profundamente negativo não somente nos mercados deste século 21 como também na evolução de toda a sociedade.
Penso que há um sério risco de perpetuação ou agravamento da situação atual de um mundo permanentemente dividido entre ricos e pobres, desenvolvidos e sub-desenvolvidos, pessoas com acesso e aquelas sem acesso a qualquer tipo de recurso. Risco do avanço dos monopólios, da disponibilidade de recursos para pesquisa científica apenas para certos temas, do desenvolvimento de tratamentos ou drogas para combater apenas certas moléstias, até mesmo da substituição de espécies animais e vegetais naturais por material genético “proprietário”, para citar apenas alguns.
Na minha opinião está clara a importância de uma reflexão lúcida e bem informada sobre esse assunto.
Para começar estão aqui duas dicas de leitura:
É uma discussão oportuna principalmente se a contextualizarmos na indústria de software que vive um momento de ascensão das tecnologias baseadas em padrões livres e abertos, desenvolvidos colaborativamente através do modelo do FOSS (Free and Open Source Software). Mas esse é um assunto que extrapola em muito esse caso específico.
Patentes no passado provaram ser um importante instrumento de proteção da propriedade intelectual, mas vêm sendo crescentemente utilizadas por empresas como forma de frear a inovação e estabelecer reserva de mercado para seus produtos e serviços com consequências potencialmente desastrosas. Essa distorção pode ter um impacto profundamente negativo não somente nos mercados deste século 21 como também na evolução de toda a sociedade.
Penso que há um sério risco de perpetuação ou agravamento da situação atual de um mundo permanentemente dividido entre ricos e pobres, desenvolvidos e sub-desenvolvidos, pessoas com acesso e aquelas sem acesso a qualquer tipo de recurso. Risco do avanço dos monopólios, da disponibilidade de recursos para pesquisa científica apenas para certos temas, do desenvolvimento de tratamentos ou drogas para combater apenas certas moléstias, até mesmo da substituição de espécies animais e vegetais naturais por material genético “proprietário”, para citar apenas alguns.
Na minha opinião está clara a importância de uma reflexão lúcida e bem informada sobre esse assunto.
Para começar estão aqui duas dicas de leitura:
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
Inclusão Digital à Chinesa
A ZhongKe Menglan Electronics Technology vai começar a produzir um equipamento de 125 dólares para escolas e empresas governamentais da China utilizando a Godson CPU (desenvolvida na China com 800 MHz ou 1 Ghz), 256 MB de memória RAM DDR DRAM e disco rígido de 40 GB a 60 GB. O sistema operacional será Linux.
Segundo notícia publicada no EE Times, vai começar um teste com milhares de unidades, cujo preço inicial é estimado entre 175 dólares e 200 dólares. O objetivo é chegar a 125 dólares.
É o que poderíamos chamar de um "Computador para todos" versão 3.0!
Isso faz pensar, quando o governo vai colocar na pauta a criação de uma política para o desenvolvimento da indústria de semi-condutores no Brasil?
A de software por exemplo continua patinando, enquanto isso Índia, China e Rússia avançam atraindo investimentos para outsourcing offshore.
Para saber mais sobre a Godson CPU, veja aqui.
Segundo notícia publicada no EE Times, vai começar um teste com milhares de unidades, cujo preço inicial é estimado entre 175 dólares e 200 dólares. O objetivo é chegar a 125 dólares.
É o que poderíamos chamar de um "Computador para todos" versão 3.0!
Isso faz pensar, quando o governo vai colocar na pauta a criação de uma política para o desenvolvimento da indústria de semi-condutores no Brasil?
A de software por exemplo continua patinando, enquanto isso Índia, China e Rússia avançam atraindo investimentos para outsourcing offshore.
Para saber mais sobre a Godson CPU, veja aqui.
Teste a "velocidade" da sua conexão em alto estilo

Existem vários serviços com a mesma finalidade na Internet, esse porém caprichou no visual (interface em flash).
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Os talentos do Google
A incrível lista de talentos que engrossam as fileiras do open source e simultaneamente do Google:
A lista continua com alguns outros hackers de primeira linha não ligados diretamente ao open source:
O autor dessa compilação ainda escreve:
Nos últimos anos o Google passou a interagir mais com a comunidade open source que produz a tecnologia de que ele depende tanto. Além de empregar muitos dos envolvidos no open source o Google passou também a liberar ferramentas internas, prover hospedagem para projetos open source (a exemplo do SourceForge) e promover a excelente iniciativa Summer of Code.
Estes certamente são empreendimentos nada triviais. Eu por exemplo usei um 'snippet' do bash para verificar (inferir) que o Google gastou $3.005.000 nos 601 projetos do Summer of Code 2006.
Isso é dinheiro bem gasto pois promove open source de ótima qualidade, obtém reconhecimento da comunidade e descobre talentos em ascensão
Fonte: Google's Opensource Stars
Python | |
Python creator | |
Alex Martelli | Python Cookbook, ... |
Jeremy Hylton | Python, Zope |
Alexander Limi | Plone |
Neal Norwitz | PyChecker |
Linux Kernel | |
Andrew Morton | |
Martin Bligh | |
Daniel Phillips | |
Ross Biro | |
Richard Gooch | |
Subversion (Google Code) | |
Ben Collins-Sussman | |
Daniel Berlin | |
Greg Stein | |
Brian W. Fitzpatrick | |
Jon Trowbridge | also gnome/beagle |
Misc | |
Rob Pike | UNIX, UTF8 |
Vint Cerf | TCP/IP |
Udi Manber | Glimpse |
Peter Weinberger | aWk |
Peter Mattis | Gimp |
Ben Maurer | Mono, Gnome |
Sean Egan | Gaim |
Mikal Still | ImageMagick, ... |
Glen Murphy | Browser stuff |
Bram Moolenaar | Vim |
Eric Schmidt (CEO) | Lex |
Ben Goodger | |
Darin Fisher | |
Brian Ryner | |
Fritz Schneider | |
Mike Pinkerton | |
Aaron Boodman | GreaseMonkey |
Community relations | |
Chris DiBona | from Slashdot |
Andy Hertzfeld | from Apple, Eazel |
Zaheda Bhorat | from OpenOffice |
Zach Brown | Kernel Traffi |
A lista continua com alguns outros hackers de primeira linha não ligados diretamente ao open source:
Nome | Experiência anterior |
NASA | |
Louis Moniera | altavista, ebay |
Andrew Moore | Carnegie Mellon |
Steve Lawrence | CiteSeer |
Douwe Osinga | Google hacks |
Adam Bosworth | Microsoft: access, IE |
Mark Lucovsky | Microsoft: NT, .NET |
David Hanson | Microsoft: compiler research |
Martin Taylor | Microsoft: linux strategist, VP of live |
Kai-Fu Lee | Microsoft: speech research |
Joe Beda | Microsoft: Avalon, IE |
O autor dessa compilação ainda escreve:
Nos últimos anos o Google passou a interagir mais com a comunidade open source que produz a tecnologia de que ele depende tanto. Além de empregar muitos dos envolvidos no open source o Google passou também a liberar ferramentas internas, prover hospedagem para projetos open source (a exemplo do SourceForge) e promover a excelente iniciativa Summer of Code.
Estes certamente são empreendimentos nada triviais. Eu por exemplo usei um 'snippet' do bash para verificar (inferir) que o Google gastou $3.005.000 nos 601 projetos do Summer of Code 2006.
Isso é dinheiro bem gasto pois promove open source de ótima qualidade, obtém reconhecimento da comunidade e descobre talentos em ascensão
Fonte: Google's Opensource Stars
A (in)Segurança da Votação Eletrônica
O pleito se aproxima e a votação eletrônica no Brasil completará 10 anos no próximo 1º de outubro. Cem por cento de todo o eleitorado, estimado em 126 milhões de brasileiros, votará em urnas eletrônicas.
Mas a (in)segurança do processo ainda é fortemente criticada. Parece que os principais pontos de fraglidade do modelo brasileiro estão na dependência excessiva da segurança por obscuridade e na fragilidade do processo de auditoria após a votação.
O TSE em lugar de assumir a responsabilidade de aprimorar o processo e torná-lo o mais seguro e transparente possível limita-se à negativas e bravatas!
“Se alguém quiser verificar se o software de uma urna foi adulterado, pode requerer o programa e ver se é igual ao que foi homologado... Há muito folclore a respeito da segurança nas urnas, mas ninguém prova nada” -- Athayde Fontoura Filho, diretor geral do TSE
Um desafio real seria submeter todo o processo a uma análise externa indepente, por uma comissão composta de especialistas em segurança da informação e representantes do governo e da sociedade. Não tenho conhecimento de que isso já tenha ocorrido.
Enquanto isso na terra do Tio Sam.
Mas a (in)segurança do processo ainda é fortemente criticada. Parece que os principais pontos de fraglidade do modelo brasileiro estão na dependência excessiva da segurança por obscuridade e na fragilidade do processo de auditoria após a votação.
O TSE em lugar de assumir a responsabilidade de aprimorar o processo e torná-lo o mais seguro e transparente possível limita-se à negativas e bravatas!
“Se alguém quiser verificar se o software de uma urna foi adulterado, pode requerer o programa e ver se é igual ao que foi homologado... Há muito folclore a respeito da segurança nas urnas, mas ninguém prova nada” -- Athayde Fontoura Filho, diretor geral do TSE
Um desafio real seria submeter todo o processo a uma análise externa indepente, por uma comissão composta de especialistas em segurança da informação e representantes do governo e da sociedade. Não tenho conhecimento de que isso já tenha ocorrido.
Enquanto isso na terra do Tio Sam.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
A influência da Microsoft sobre a mídia
Linus Torvalds e Bill Gates estão jogando frescobol na praia e Gates acaba rebatendo alto demais. A bola passa por cima de Torvalds e cai no mar. Linus vai buscar a bola andando sobre as ondas. No dia seguinte o jornal anuncia:
LANÇAMENTO DE GATES EXCEDE AS EXPECTATIVAS
Criador do Linux não sabe nadar
PS. A força da MS na mídia chama-se "verba publicitária".
Ótima piada postada por Luciano Ramalho na lista do PSL-Brasil
LANÇAMENTO DE GATES EXCEDE AS EXPECTATIVAS
Criador do Linux não sabe nadar
PS. A força da MS na mídia chama-se "verba publicitária".
Ótima piada postada por Luciano Ramalho na lista do PSL-Brasil
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Desktop 3D no Ubuntu agora é oficial
Mark Shuttleworth anunciou em seu blog a formação do um time desktop-effects de desenvolvedores que será o responsável pela integração de tecnologias 3D como Xgl, Compiz e AIGLX ao desktop do Ubuntu. Ele convida os interessados no tema e aqueles que desejam ver o Ubuntu arrebentar nesse departamento que juntem-se ao time. Em especial pessoas que possuam sólida experiência com OpenGL.
Fonte: Mark Shuttleworth - here be dragons
Fonte: Mark Shuttleworth - here be dragons
domingo, 10 de setembro de 2006
Campanha "PANDU"
Por acreditar na relevância da iniciativa vou transcrever aqui o post Campanha “PANDU” - Ajuda para iniciantes de Antônio "LedStyle" Cláudio (postado no Planeta Ubuntu Brasil).
Campanha "PANDU" - Ajuda para iniciantes
Estou lançando a campanha “Presta Atenção Na Documentação do Ubuntu” que deve ajudar os iniciantes do Ubuntu. A campanha consiste em, ao responder uma dúvida muito comum num fórum, lista de discussão, messenger, irc ou qualquer outro lugar, indicar o local exata para a solução do problema na documentação do próprio programa, incentivando assim o uso da mesma.
Estou cansado de ver inúmeros posts com perguntas já respondidas na documentação oficial. Então ai vão alguns exemplo de perguntas e respostas corretas:
Pergunta: Não consigo tocar MP3 no Ubuntu. O que fazer?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Codecs Multimídia
————————-
Pergunta: Meus jogos 3D ficam lentos. Como ativo a aceleração 3D?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Configurando seu Sistema > Hardware
————————-
Pergunta: Meu Ubuntu não toca DVDs. Como fazer para instalar o suporte?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Video
————————-
Pergunta: Como faço para meu firefox tocar audio e vídeo?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Internet
————————-
Pergunta: Como instalo o kit de desenvolvimento Java?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Desenvolvimento
————————-
Pergunta: Como instalo o Macromedia Flash Player no meu navegador?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Internet
————————-
Pergunta: Como crio um firewall e como compartilho a internet?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Configurando seu Sistema > Rede
————————-
E assim vai. Vamos aderir à campanha “PANDU” e sempre responder o caminho exato para a solução do problema na documentação do Ubuntu. Fazendo isso, aos poucos as pessoas vão se conscientizar e pesquisar um pouco mais na documentação oficial, que levou um trabalho danado pra ser traduzida (OgMaciel que o diga) e está lá sendo inútil pois ninguém a consulta. Todo mundo corre para os fórums e listas à toa. Isso tem que acabar.
Abraços!
Fonte: LedStyle - Em defesa da liberdade!
Campanha "PANDU" - Ajuda para iniciantes
Estou lançando a campanha “Presta Atenção Na Documentação do Ubuntu” que deve ajudar os iniciantes do Ubuntu. A campanha consiste em, ao responder uma dúvida muito comum num fórum, lista de discussão, messenger, irc ou qualquer outro lugar, indicar o local exata para a solução do problema na documentação do próprio programa, incentivando assim o uso da mesma.
Estou cansado de ver inúmeros posts com perguntas já respondidas na documentação oficial. Então ai vão alguns exemplo de perguntas e respostas corretas:
Pergunta: Não consigo tocar MP3 no Ubuntu. O que fazer?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Codecs Multimídia
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Pergunta: Meus jogos 3D ficam lentos. Como ativo a aceleração 3D?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Configurando seu Sistema > Hardware
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Pergunta: Meu Ubuntu não toca DVDs. Como fazer para instalar o suporte?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Video
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Pergunta: Como faço para meu firefox tocar audio e vídeo?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Internet
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Pergunta: Como instalo o kit de desenvolvimento Java?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Desenvolvimento
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Pergunta: Como instalo o Macromedia Flash Player no meu navegador?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Tarefas Comuns > Internet
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Pergunta: Como crio um firewall e como compartilho a internet?
Resposta: Sistema > Ajuda > Documentação de Sistema > Guia Desktop Ubuntu > Configurando seu Sistema > Rede
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E assim vai. Vamos aderir à campanha “PANDU” e sempre responder o caminho exato para a solução do problema na documentação do Ubuntu. Fazendo isso, aos poucos as pessoas vão se conscientizar e pesquisar um pouco mais na documentação oficial, que levou um trabalho danado pra ser traduzida (OgMaciel que o diga) e está lá sendo inútil pois ninguém a consulta. Todo mundo corre para os fórums e listas à toa. Isso tem que acabar.
Abraços!
Fonte: LedStyle - Em defesa da liberdade!
java vs ruby

Atenção: É claro que não passa de brincadeira essa "comparação" de "pré-requisitos" entre Java e Ruby on Rails, não há qualquer pretensão nela. Mas não deixa de ser divertida a imagem acima.
sábado, 9 de setembro de 2006
Mapa dos Ubunteros no Brasil e no Mundo
Se você é um Ubuntero como eu e faz questão de deixar isso claro para todo o mundo então por que não colocar logo o seu nome no mapa? :-)
É isso que permitem essas duas páginas wiki: Ubunteros do Brasil (um trabalho do time de documentação do Ubuntu-BR) e UbuntuWorldWide.
Para literalmente colocar o nome no mapa é preciso informar sua localização exata com Latitude, Longitude, Nome, PáginaNoWiki, Cidade e Estado. É possível também fornecer uma breve descrição de suas atividades como ubuntero.
O Ubuntu-BR é uma comunidade formada por usuários, tradutores, documentadores e desenvolvedores brasileiros do sistema operacional Ubuntu.
Para àqueles que ainda não estão engajados na comunidade brasileira ou com o “Spirit of Ubuntu”, vejam como participar.
Fonte: Alex Rocha
É isso que permitem essas duas páginas wiki: Ubunteros do Brasil (um trabalho do time de documentação do Ubuntu-BR) e UbuntuWorldWide.
Para literalmente colocar o nome no mapa é preciso informar sua localização exata com Latitude, Longitude, Nome, PáginaNoWiki, Cidade e Estado. É possível também fornecer uma breve descrição de suas atividades como ubuntero.
O Ubuntu-BR é uma comunidade formada por usuários, tradutores, documentadores e desenvolvedores brasileiros do sistema operacional Ubuntu.
Para àqueles que ainda não estão engajados na comunidade brasileira ou com o “Spirit of Ubuntu”, vejam como participar.
Fonte: Alex Rocha
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
O remendo mais rápido da história
Segue a dica de leitura para um bem humorado artigo da Wired publicado ontem por Bruce Schneier.
O especialista em segurança parece ter descoberto a motivação certa para que a Microsoft conserte prontamente qualquer “problema de segurança” em seus softwares. Ora, por que esperar pela segunda terça-feira de cada mês? ;-)
"If you really want to see Microsoft scramble to patch a hole in its software, don't look to vulnerabilities that impact countless Internet Explorer users or give intruders control of thousands of Windows machines. Just crack Redmond's DRM." -- Bruce Schneier
"Microsoft is in the business of making money, and keeping users secure by patching its software is only incidental to that goal." -- Bruce Schneier
Fonte: Wired
O especialista em segurança parece ter descoberto a motivação certa para que a Microsoft conserte prontamente qualquer “problema de segurança” em seus softwares. Ora, por que esperar pela segunda terça-feira de cada mês? ;-)
"If you really want to see Microsoft scramble to patch a hole in its software, don't look to vulnerabilities that impact countless Internet Explorer users or give intruders control of thousands of Windows machines. Just crack Redmond's DRM." -- Bruce Schneier
"Microsoft is in the business of making money, and keeping users secure by patching its software is only incidental to that goal." -- Bruce Schneier
Fonte: Wired
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Eric Raymond por Cesar Brod
Com um texto intitulado "Eric Raymond, Armas, Linux e Microsoft" em sua coluna no Dicas-L, Cesar Brod faz uma análise das palavras recentes de Eric Raymond (ainda repercussão da participação de Raymond na Linux World Expo de São Francisco).
Vale a leitura da coluna sempre, principalmente pelo estilo claro e objetivo dos textos de Cesar Brod.
Concordo com quase tudo que ele diz, nesse texto em especial. Concordo até mesmo com a defesa de que devemos assumir uma postura de coexistência pacífica e de aproximação do open source com as empresas de código proprietário.
Discordo apenas da interpretação dele das palavras de Raymond: "Eu digo que nós devemos aproveitar todas as oportunidades, mas nunca, nunca confie nas promessas deles." Em sua opinião Eric Raymond está equivocado sobre isso e para ilustrar faz uso de certas metáforas alimentícias! ;-)
Ele finaliza com a afirmação de que se bebemos Coca-Cola, mesmo desconhecendo a fórmula, concluí-se que confiamos na empresa. Talvez confiemos que pelo menos não morreremos envenenados ao consumir esse refrigerante.
Não quero polemizar gratuitamente sobre isso, mas acho que essa foi uma comparação inconsistente. Ela é inclusive incoerente com uma das principais virtudes do open source, como bem sabe o Cesar: acesso ao código fonte possibilita auditoria, depuração, aprendizado, colaboração e em geral um código de melhor qualidade.
O que penso é que Raymond ao dizer "nunca confie nas promessas deles" está apenas fazendo um alerta para histórico nada bom acumulado pela Microsoft no que se refere a colaboração e ao fair play com outras empresas e concorrentes com passar dos anos. E dizer isso está bem de acordo com o seu estilo pragmático, reconhecido pelo próprio Cesar Brod.
Portanto vamos dar uma chance a Microsoft, mas que fique bem claro, ela ainda tem pela frente um longo caminho a percorrer até que possa ser realmente merecedora de nossa confiança.
Vale a leitura da coluna sempre, principalmente pelo estilo claro e objetivo dos textos de Cesar Brod.
Concordo com quase tudo que ele diz, nesse texto em especial. Concordo até mesmo com a defesa de que devemos assumir uma postura de coexistência pacífica e de aproximação do open source com as empresas de código proprietário.
Discordo apenas da interpretação dele das palavras de Raymond: "Eu digo que nós devemos aproveitar todas as oportunidades, mas nunca, nunca confie nas promessas deles." Em sua opinião Eric Raymond está equivocado sobre isso e para ilustrar faz uso de certas metáforas alimentícias! ;-)
Ele finaliza com a afirmação de que se bebemos Coca-Cola, mesmo desconhecendo a fórmula, concluí-se que confiamos na empresa. Talvez confiemos que pelo menos não morreremos envenenados ao consumir esse refrigerante.
Não quero polemizar gratuitamente sobre isso, mas acho que essa foi uma comparação inconsistente. Ela é inclusive incoerente com uma das principais virtudes do open source, como bem sabe o Cesar: acesso ao código fonte possibilita auditoria, depuração, aprendizado, colaboração e em geral um código de melhor qualidade.
O que penso é que Raymond ao dizer "nunca confie nas promessas deles" está apenas fazendo um alerta para histórico nada bom acumulado pela Microsoft no que se refere a colaboração e ao fair play com outras empresas e concorrentes com passar dos anos. E dizer isso está bem de acordo com o seu estilo pragmático, reconhecido pelo próprio Cesar Brod.
Portanto vamos dar uma chance a Microsoft, mas que fique bem claro, ela ainda tem pela frente um longo caminho a percorrer até que possa ser realmente merecedora de nossa confiança.
Google fornecerá dados do Orkut à justiça brasileira
Conforme notícia publicada no Washington Post o Google fornecerá os dados solicitados pela justiça brasileira para o combate a crimes como racismo, pedofilia e homofobia.
A matéria também fala das diferenças entre os casos brasileiro e do Departamento de Justiça norte-americano (que através do argumento do combate à pornografia infantil solicitou ao Google um massivo volume de informações sobre hábitos de navegação dos usuários do serviço de busca) e sobre o problema das liberdades civis e censura da Internet em países como China e Irã.
Transcrevendo a chamada publicada no br-linux.org sobre o assunto:
“Segundo informações publicadas nos EUA pelo Washington Post, o Google divulgou ontem que irá atender às determinações judiciais brasileiras de disponibilizar dados que possam identificar os usuários acusados de participarem de comunidades on-line do serviço Orkut que encorajam o racismo, pedofilia e homofobia. A mesma declaração informa que a justiça brasileira vinha encaminhando suas requisições à representação comercial do Google no Brasil, o que serviu para gerar atrasos no atendimento das solicitações, uma vez que a parte que deveria ser contatada é a empresa Google Inc., que tem representação legal no Brasil.
As autoridades brasileiras estão particularmente interessadas em obter endereços IP dos usuários que participaram destas comunidades, em conjunto com as datas e horários de seus acessos.
Especialistas jurídicos consultados pelo Washington Post informaram que o Google não tem alternativas neste caso - dados que estejam em seu poder podem ser requisitados pela Justiça, por mais que isto levante questões quanto à privacidade dos usuários. O comunicado do Google acrescenta que a empresa pretende contribuir para a investigação de crimes sempre que estiver ao seu alcance, procurando sempre equilibrar isto com os interesses de seus usuários.”
Fontes: washingtonpost.com e br-linux.org
A matéria também fala das diferenças entre os casos brasileiro e do Departamento de Justiça norte-americano (que através do argumento do combate à pornografia infantil solicitou ao Google um massivo volume de informações sobre hábitos de navegação dos usuários do serviço de busca) e sobre o problema das liberdades civis e censura da Internet em países como China e Irã.
Transcrevendo a chamada publicada no br-linux.org sobre o assunto:
“Segundo informações publicadas nos EUA pelo Washington Post, o Google divulgou ontem que irá atender às determinações judiciais brasileiras de disponibilizar dados que possam identificar os usuários acusados de participarem de comunidades on-line do serviço Orkut que encorajam o racismo, pedofilia e homofobia. A mesma declaração informa que a justiça brasileira vinha encaminhando suas requisições à representação comercial do Google no Brasil, o que serviu para gerar atrasos no atendimento das solicitações, uma vez que a parte que deveria ser contatada é a empresa Google Inc., que tem representação legal no Brasil.
As autoridades brasileiras estão particularmente interessadas em obter endereços IP dos usuários que participaram destas comunidades, em conjunto com as datas e horários de seus acessos.
Especialistas jurídicos consultados pelo Washington Post informaram que o Google não tem alternativas neste caso - dados que estejam em seu poder podem ser requisitados pela Justiça, por mais que isto levante questões quanto à privacidade dos usuários. O comunicado do Google acrescenta que a empresa pretende contribuir para a investigação de crimes sempre que estiver ao seu alcance, procurando sempre equilibrar isto com os interesses de seus usuários.”
Fontes: washingtonpost.com e br-linux.org
E continua a dança das cadeiras na Microsoft
Agora é Brian Valantine, vice-presidente da Microsoft Core Operating System Division.
Valantine que tinha 19 anos de casa anunciou que está deixando a Microsoft e assumirá o cargo de Vice Presidente Senior na Amazon.
A saída ocorre após o vazamento de que Valantine seria substituido em suas atribuições por Jon DeVann responsável por padrões de engenharia na Microsoft, enquanto nenhum cargo havia sido definido para Valantine.
Valentine não é o único executivo do alto escalão a abandonar a Big Green recentemente, Jim Allchin ex-Vice Presidente do Grupo com 16 anos de Microsoft (além do próprio Bill Gates que anunciou sua aposentadoria para breve) informou que está de malas prontas e sairá assim que o atrasadíssimo Windows Vista (após 5 anos de desenvolvimento) for lançado. A saída de Allchin foi comunicada junto ao anúncio recente de uma grande re-estruturação na gigante de Redmond.
Allchin antes responsável pela produção, engenharia e arquitetura do Windows, foi recentemente "promovido" para co-presidente da divisão de plataformas e serviços, uma ocupação em que divide suas responsabilidades com Kevin Johnson, ex-vice presidente de vendas, marketing e serviços.
O Windows Vista tem sofrido sucessivos atrasos, elementos chave de sua arquitetura foram removidos e a base de código precisou ser retrabalhada após ficar claro que os objetivos da visão original não seria atingidos. Valentine foi líder de engenharia do código do Windows por sete anos.
A Microsoft não estava disponível para comentar essa notícia quando publicada no The Register.
Valantine que tinha 19 anos de casa anunciou que está deixando a Microsoft e assumirá o cargo de Vice Presidente Senior na Amazon.
A saída ocorre após o vazamento de que Valantine seria substituido em suas atribuições por Jon DeVann responsável por padrões de engenharia na Microsoft, enquanto nenhum cargo havia sido definido para Valantine.
Valentine não é o único executivo do alto escalão a abandonar a Big Green recentemente, Jim Allchin ex-Vice Presidente do Grupo com 16 anos de Microsoft (além do próprio Bill Gates que anunciou sua aposentadoria para breve) informou que está de malas prontas e sairá assim que o atrasadíssimo Windows Vista (após 5 anos de desenvolvimento) for lançado. A saída de Allchin foi comunicada junto ao anúncio recente de uma grande re-estruturação na gigante de Redmond.
Allchin antes responsável pela produção, engenharia e arquitetura do Windows, foi recentemente "promovido" para co-presidente da divisão de plataformas e serviços, uma ocupação em que divide suas responsabilidades com Kevin Johnson, ex-vice presidente de vendas, marketing e serviços.
O Windows Vista tem sofrido sucessivos atrasos, elementos chave de sua arquitetura foram removidos e a base de código precisou ser retrabalhada após ficar claro que os objetivos da visão original não seria atingidos. Valentine foi líder de engenharia do código do Windows por sete anos.
A Microsoft não estava disponível para comentar essa notícia quando publicada no The Register.
Entrevista concedida por Eric Raymond ao Red Herring
Open-Source Guru: Time for ‘Compromises’
Open-source advocate Eric Raymond on winning over the iPod generation, and why now is the time for Linux advocates to gun for Microsoft on the desktop.
Leia a entrevista aqui.
Entrevista exclusiva de Eric Raymond ao InfomediaTV

Fundador da Open Source Initiative fala sobre compromissos que devem ser firmados para o avanço do Linux, alfineta a Microsoft e aborda as vantagens da iniciativa de código aberto nas grandes empresas.
“Em entrevista exclusiva ao InfomediaTV, o fundador da Open Source Initiative, Eric Raymond, fala sobre compromissos que devem ser firmados para a sobrevivência do Linux, alfineta a Microsoft e Stallman e aborda as vantagens da iniciativa Open-Source nas grandes empresas. Confira!
O líder do movimento Open-Source é considerado o mais moderado dos defensores do software livre, e também o mais perigoso pelos extremistas. Quando Eric Raymond (ESR) pela primeira vez apresentou suas controversas idéias ao mundo, muitos ficaram chocados e custaram a acreditar que o caminho para a vitória do Linux passava pela aceitação de certos paradigmas de mercado.
Raymond vai tão longe na idéia a ponto de sugerir parcerias com empresas que oferecem software proprietário, defendendo que é preciso gastar dinheiro para adquirir licenças e tornar o Linux mais atraente aos usuários em geral. Suas visões fundamentam-se no princípio de que a liberdade para usufruir do código aberto é mais importante do que a liberdade de não pagar por ele, e que estas questões devem ser tratadas além do cunho ideológico.”
Para todos os detalhes clique aqui.
Fonte: br-linux.org
Computador de US$ 120 roda Linux
Notícia relacionada ao tema Cheap Revolution discutido aqui recentemente.
A Compulab acaba de lançar um computador de pouco mais de 6cm X 6cm, baseado em processador AMD Geode LX800 e com controladoras onboard de vídeo, disco, USB e rede. A máquina, que tem 256 MB de RAM, oferece suporte ao Linux, com imagens instaláveis diretamente no armazenamento flash do equipamento.
O mini-PC traz também kernel das séries 2.4 ou 2.6, utilitários comuns (gzip, tar etc), bash, drivers para todos os periféricos e componentes incluídos e suporte à rede (FTP, samba, telnet e ssh). O equipamento pode funcionar sem ventilação.
O computador chega ao mercado pelo preço médio de US$ 120.

O pequeno notável.
Link(s) Relacionado(s): Compulab.
Fonte: Baguete
A Compulab acaba de lançar um computador de pouco mais de 6cm X 6cm, baseado em processador AMD Geode LX800 e com controladoras onboard de vídeo, disco, USB e rede. A máquina, que tem 256 MB de RAM, oferece suporte ao Linux, com imagens instaláveis diretamente no armazenamento flash do equipamento.
O mini-PC traz também kernel das séries 2.4 ou 2.6, utilitários comuns (gzip, tar etc), bash, drivers para todos os periféricos e componentes incluídos e suporte à rede (FTP, samba, telnet e ssh). O equipamento pode funcionar sem ventilação.
O computador chega ao mercado pelo preço médio de US$ 120.

O pequeno notável.
Link(s) Relacionado(s): Compulab.
Fonte: Baguete
Projeto "BSD Usage" lançado
Marc G. Fournier lançou um novo projeto com a intenção de mostrar a empresas fabricantes de hardware que de fato há muitos usuários de BSD mundo afora. Trata-se do BSD Stats, que coletará estatísticas de usuários de BSDs.
Site do projeto: http://www.bsdstats.org
Mais em: http://www.osnews.com/story.php?news_id=15734
Acho relevante essa divulgação!
E está na hora dos brasileiros participarem também colocando, quem sabe, nossa bandeira entre os Top 10.
Fonte: NoticiasLinux.com.br
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
The Cheap Revolution

A matéria dá alguns exemplos de novos empreendimentos, de vários ex-executivos de grandes companhias do Vale do Silício, construídos em cima desse conceito.
Trata-se de uma guinada profunda do mercado em direção a chips baratos e software open source como o Linux. Passa-se a valorizar mais a simplicidade liberando um prodigioso potencial ao cortar os custos na ordem de 90%, ameaçando assim a plutocracia do Vale do Silício: as engrenagens proprietárias, o software fechado, a redundância de sistemas e as gordas margens de lucro de empresas como Microsoft, IBM, Oracle, Cisco, EMC dentre outras estrelas das bolsas.
Ainda segundo a matéria os clientes continuam comprando, mas estão gastando dinheiro em novos lugares e estão esperando muito mais pelo dinheiro investido. O próximo round revelará quais dos titãs da velha tecnologia desaparecerão e quais se adaptarão para sobreviver.
Um dos exemplos dados é o de Paul Maritz, ele foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do software na Microsoft antes de desligar-se da companhia em 2000. Maritz juntou um time que inclui alguns ex-engenheiros Microsoft e montou uma empresa dentro do novo paradigma, a PI Corp., para livrar-nos do Windows.
Os novatos estão posicionando o Linux como arma letal em novos mercados: celulares Motorola, TVs Sony e o gravador digital TiVo; roteadores Cisco e Nortel agora enfrentam novos rivais de baixo custo e em armazenamento de dados EMC e Network Appliance também estão na alça de mira. Cada grande desenvolvedor de software -- incluindo Microsoft, BEA, IBM, Oracle, SAP, SAS Institute, Veritas e VMware -- agora enfrenta rivais que se valem do open source e de alternativas baseadas em Web. O vendedores desses pacotes de produtos mais simples e elegantes estão dispostos a aceitar margens de lucro até menores que 10%, ou seja, um terço daquelas praticadas pela velha guarda.
"Todos esses caras que vendem hardware proprietário com sistemas operacionais proprietários e praticam margens de lucro altíssimas, todos eles estão mortos" é o que declara Simon Lock, fundador da Lok Technology em San Jose. Esse ano ele espera vender $4 milhões em roteadores baseados em chips Intel e AMD padrão e sistema operacional OpenBSD, cobrando 90% menos que a Cisco para um produto que ele afirma, oferece maior segurança e performance.
Fonte: The New Barbarians - Forbes
sábado, 2 de setembro de 2006
StarCraft com touchscreen no Linux
Jogando StarCraft no Linux + Wine com um monitor touchscreen. Charlando total!
A estratégia de TI que faz o Google funcionar
Em matéria da InformationWeek é apresentada a estratégia de TI do Google. Certamente uma das principais contribuições para o seu enorme sucesso.
O texto destaca quatro elementos fundamentais nessa estratégia:
Pimp My Server - o Google constrói o próprio hardware mas não é ele quem fabrica, ou seja, faz aquisições e integração sob medida.
Custom Tailored - o Google escreve a maior parte do software que utiliza para que este seja o mais efetivo possivel para o hardware utilizado.
Keep It Interesting - a busca constante pela inovação.
Collective Insight - revela a importância do algorítmo de PageRank do Google.
Eu destacaria também estas palavras:
"Open source software lets Google control its own destiny" -- Chris DiBona, Open Source Program Manager do Google
O texto destaca quatro elementos fundamentais nessa estratégia:
Pimp My Server - o Google constrói o próprio hardware mas não é ele quem fabrica, ou seja, faz aquisições e integração sob medida.
Custom Tailored - o Google escreve a maior parte do software que utiliza para que este seja o mais efetivo possivel para o hardware utilizado.
Keep It Interesting - a busca constante pela inovação.
Collective Insight - revela a importância do algorítmo de PageRank do Google.
Eu destacaria também estas palavras:
"Open source software lets Google control its own destiny" -- Chris DiBona, Open Source Program Manager do Google
Montando o Gmail como um sistema de arquivos no Linux
O desenvolvedor Richard Jones mostrou em sua homepage uma forma de utilizar uma aplicação que ele desenvolveu em Python para usando o FUSE e libgmail montar uma conta do Gmail como um sistema de arquivos no Linux.
Segundo Jones o GmailFS suporta a maioria das operações comuns de sistemas de arquivos como read, write, open, close, stat, symlink, link, unlink, truncate erename. Permitindo que você utilize seus comandos de shell UNIX favoritos para manipular arquivos armazenados no Gmail (ex: cp, ls, mv, rm, ln, grep, etc).
Maiores detalhes aqui.
Segundo Jones o GmailFS suporta a maioria das operações comuns de sistemas de arquivos como read, write, open, close, stat, symlink, link, unlink, truncate erename. Permitindo que você utilize seus comandos de shell UNIX favoritos para manipular arquivos armazenados no Gmail (ex: cp, ls, mv, rm, ln, grep, etc).
Maiores detalhes aqui.
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