quinta-feira, 14 de setembro de 2006

A (in)Segurança da Votação Eletrônica

O pleito se aproxima e a votação eletrônica no Brasil completará 10 anos no próximo 1º de outubro. Cem por cento de todo o eleitorado, estimado em 126 milhões de brasileiros, votará em urnas eletrônicas.

Mas a (in)segurança do processo ainda é fortemente criticada. Parece que os principais pontos de fraglidade do modelo brasileiro estão na dependência excessiva da segurança por obscuridade e na fragilidade do processo de auditoria após a votação.

O TSE em lugar de assumir a responsabilidade de aprimorar o processo e torná-lo o mais seguro e transparente possível limita-se à negativas e bravatas!

“Se alguém quiser verificar se o software de uma urna foi adulterado, pode requerer o programa e ver se é igual ao que foi homologado... Há muito folclore a respeito da segurança nas urnas, mas ninguém prova nada” -- Athayde Fontoura Filho, diretor geral do TSE

Um desafio real seria submeter todo o processo a uma análise externa indepente, por uma comissão composta de especialistas em segurança da informação e representantes do governo e da sociedade. Não tenho conhecimento de que isso já tenha ocorrido.

Enquanto isso na terra do Tio Sam.

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